quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A VIDA EM RISCO

O imponderável, aquilo que não podemos avaliar, de repente entra em nossas vidas de forma avassaladora. No domingo à tarde, quando todo Brasil acompanhava com emoção, o Grande Prêmio de Fórmula 1, vários venceslauenses foram atingidos pelo imponderável.
Fruto de um fenômeno da Natureza, uma parte do Jardim Europa, até as proximidades da Vila Ernane Murad, foi assolada por algo inexplicável. Para as pessoas que tiveram as casas atingidas, existem múltiplas possibilidades que não encontram explicações.
Quem passou pelo trecho logo após a tempestade, viu um cenário devastador, preocupante e que acredito, nos últimos anos nunca visto em Presidente Venceslau.
Não se sabe porque. Carlos Répelle, meteorologista pode explicar. Alguns pontos foram atingidos por uma força descomunal e outros contíguos permaneceram intactos. Normalmente em nossa região os temporais vêm de forma global e sem tanta destruição.
Rajadas de vento ocorrem em velocidades compatíveis com a resistência das casas e os estragos não têm sido tão devastadores como os de domingo.
Escrevo estas linhas com a ignorância do leigo em meteorologia, mas com a preocupação de fenômeno tão desconhecido entre nós. Não lembro de nenhum de tal magnitude e de formas tão estranhas.
Graças a Deus não tivemos pessoas feridas entre nossa população. Muita sorte. Mas, as vidas foram colocadas em risco e os protagonistas do episódio passam a encarar com medo as mudanças no tempo.
Não só os que foram atingidos em suas residências, mas todos nós. Temos que orar e com fé para que estes fenômenos não se repitam.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

terça-feira, 28 de outubro de 2008

HUMILDADE, GRATIDÃO E RECONHECIMENTO

O prefeito eleito de São Paulo, Gilberto Kassab, fez um pronunciamento após as eleições da capital que todos políticos deveriam ter como exemplo. Vitoriosos ou perdedores.
Demonstrou humildade ao falar à imprensa, salientando as dificuldades que enfrentou durante o desenrolar da campanha. De um início tímido em que quase ninguém acreditava nele. Da sua persistência e de alguns companheiros do DEM que o apoiaram até chegar ao segundo turno. Não esqueceu nem mesmo a sua adversária Marta Suplicy. É lógico, que não com tanta ênfase em vista dos ataques infames que recebeu. Mas lembrou e não menosprezou ninguém. Foi humilde, como devem ser os vencedores que têm juízo e a cabeça no lugar.
Demonstrou gratidão àqueles que estiveram desde o primeiro momento ao seu lado. Não se esqueceu de ninguém. Dos companheiros de campanha. Dos aliados do segundo turno. Falou da morte da mãe e um gesto de fraternidade e de valor aos valores pessoais, colocou o governador José Serra como o seu grande apoio moral e afetivo. Foi grato àquele que mesmo contrariando aos companheiros do PSDB, deu-lhe o necessário respaldo. Uma atitude digna que só engrandece aqueles que sabem ser gratos a quem lhes apoiou nos momentos de dificuldades.
Demonstrou reconhecimento ao povo de São Paulo que soube avaliar a sua obra administrativa e permitiu-lhe que continue a governar a maior cidade do Brasil por mais 4 anos. Não se esqueceu da imprensa, a quem soube dar o devido valor. Uma democracia só existe se a imprensa for livre. Agradeceu a Justiça Eleitoral pela lisura do pleito. O reconhecimento é uma das pedras básicas da carreira de um político que deseja ser líder. Ganhando ou perdendo.
Os verdadeiros democratas, aqueles em quem os seguidores e o povo podem confiar, são os que não inventam subterfúgios para afastar, os que demonstraram fidelidade e colocaram seus sonhos e esperanças em suas campanhas. Acreditaram, lutaram contra todas as adversidades, esperando que as propostas se transformassem em realidade para beneficiar o povo.
Muitas pessoas se envolvem em projetos políticos, pensando na comunidade. Não querem cargos e sim “encargos”. Querem ajudar. Acreditam em pessoas às quais admiravam e das quais nunca esperavam mais do que um gesto de fraternidade, amizade e alegria pelo resultado.
Quando assistimos ao pronunciamento de Gilberto Kassab pela TV, sentimos que ali estava um homem, o qual nem conhecemos, mas que transmitiu uma mensagem humilde, singela, cheia de gratidão e reconhecimento. É assim que um verdadeiro homem público consagrado pelas urnas tem que ser. Grato a quem lhe deu o voto, porque talvez daqui a alguns anos esteja de novo pedindo o apoio daqueles que o ajudaram a eleger.
Clovis Moré
Jornalista Profissional

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

PREFEITO ELEITO DE CAIUÁ SAI NA FRENTE

Uma das disputas eleitorais mais acirradas travadas na microrregião foi no município de Caiuá. O ex-prefeito Cícero Paulino Sobrinho, fez uma campanha praticamente sozinho. A divisão político-partidária colocou na disputa três candidatos com potencial de vencer o pleito municipal.
Cícero Paulino encontrou força e resistência para se opor a uma campanha feita pelos adversários que visavam exatamente a sua pessoa. Aspectos até da vida pessoal foram colocados no âmbito das refregas, procurando de todas as formas arranhar o prestígio do ex-prefeito.
Cícero nunca foi de se abater pelas intempéries. Acostumado aos “bajuladores” dos mandatários e ao “achincalhe” dos inescrupulosos, foi para a luta com uma série de adversidades. Soube ultrapassar todos os obstáculos e confiou no trabalho que executou quando foi prefeito e assessor do deputado Mauro Bragato.
Nunca deixou de estar ao lado dos mais necessitados e quando se afastou do poder, passou para a iniciativa privada, ingressando no agronegócio. Em terras de sua propriedade e arrendadas dedicou-se ao plantio da cana. O setor sempre enfrentou dificuldades e Cícero como empreendedor também foi atingido.
Não esmoreceu. Tentou acordos com os adversários e na recusa destes partiu para a luta. Enfrentou toda dificuldade possível, devido a situação pessoal cheia de dificuldades, mas, com garra e vontade acabou vencendo.
Teve ao seu lado a fidelidade dos eleitores e praticamente repetiu votações anteriores que possibilitaram sua eleição.
Após as eleições não ficou dormindo em cima dos resultados. Tem mantido contatos políticos intensos visando agilizar a sua futura administração. Luta para retomar um processo para a construção de 130 casas populares. Denuncia irregularidades na pavimentação da Avenida Julio Prestes, que foi financiada com recursos externos. A rua tem apenas 5 metros de largura quando deveria ter 7 metros pavimentados. Fica no Bairro Barra Funda.
E o mais importante. Hoje deve receber, se tudo correr dentro do previsto, empresários interessados em investir em parceria com o governo municipal. Pretende ativar a construção de um Balneário no rio Caiuazinho, um dos poucos sem poluição na região.
Uma iniciativa das mais oportunas, eis que a topografia da região no município facilita a implantação de um empreendimento de tal envergadura.
Alguns poderão dizer que é uma iniciativa muito ousada e que tenha espírito político. O mundo moderno exige das pessoas espírito visionário e empreendedor. Há de se arriscar para melhorar as condições de vida dos que vivem neste Pontal do Paranapanema.
Cícero tem ótimo trânsito no governo estadual, é do PSDB, partido do governador. Tem laços fortíssimos de amizade com Mauro Bragato e Aloísio Nunes, Chefe da Casa Civil do Governo do estado. É íntimo de Mauro Vilanova, com quem sempre formou na linha de frente do deputado Mauro Bragato.
Indiscutivelmente, sai na frente quando divulga esta disposição de trabalho, não perdendo tempo. Mostra disposição e vontade e é isto que o povo quer dos seus governantes.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

C O I N C I D Ê N C I A S

O nosso “Integração” de domingo foi um primor. Confesso que fiquei satisfeito. Este jornal conta com uma “plêiade” de colaboradores. Todos escrevem sem nada receber. Por puro prazer e vontade de participar. Arlinda Garcia de Oliveira, Tácito Cortes de Carvalho e Silva, Paulo Francis, Raymundo Farias de Oliveira, publicaram artigos que realmente fazem pensar. A quem tem juízo e vontade de acertar.
Todos os escritos são sérios. Não contêm “euforia excessiva”. Não menosprezam. Não maldizem. Foram feitos com respeito, emitindo opiniões, contando experiências e advertindo sobre a imensa responsabilidade que todos os eleitos em 5 de outubro passaram a ter.
Arlinda Garcia, na sabedoria dos seus mais de 80 anos indaga – O que esperamos dos novos dirigentes de nossa cidade? – Para responder cita – “Presidente Venceslau é símbolo de amor e fraternidade. Política é isso: um ganha outro perde, mas prevalece a democracia, o bom senso a dignidade... Nós acreditamos em Deus, confiamos em seu Poder e o colocamos sempre no meio de nós. Acredito que o Pai Celestial continuará olhando por todos os venceslauenses e orientando nossos novos dirigentes, para que realizem um trabalho justo, honesto, voltado para o crescimento de Presidente Venceslau e procurando oferecer sempre melhor qualidade de vida para todos os venceslauenses, de modo especial, aqueles que mais precisam”.
Tácito Cortes na sua experiência de médico, ex-prefeito por duas vezes escreveu em seu “ENSAIO”- “A comunidade já cansada endereçou apoio total à candidatura e o grupo de candidatos à vereança foi dos mais significativos. Assim não poderia ser diferente. A vitória de Erbela foi maiúscula.”
Continua – “Mas se foi assim e se isto nos trouxe satisfação também nos traz enorme preocupação. Sim, porque a responsabilidade dos novos mandatários será extraordinária. A população anseia por mudanças e, por certo, cobrará isto de seus governantes. E pior, a cobrança ocorrerá dentro do próprio governo...
Aconselha em seu artigo: “valorizar o grupo de apoio e escolher com isenção e sempre de acordo com a capacidade os diretores e técnicos da assessoria, ouvir e atender o legislativo que é parceiro fundamental na luta pelo desenvolvimento da cidade. Ter sempre a mente aberta para novas idéias e trazer no semblante e no coração o desejo de servir. Enfim, transmitir aos seus munícipes o otimismo, a solidariedade, a humildade e a disposição para trabalhar sempre”.
Paulo Francis Jr., o nosso querido Paulinho da Rádio AM, que é uma revelação nas letras venceslauenses escreveu “Quatro anos com abelha no ouvido”. Fala do cidadão que entrou uma abelha em seu ouvido. Ficou com raiva, chocalhava a cabeça, batia, pulava...Tentou de tudo para tirar o inseto. Quase enlouqueceu ! Chegou a enfiar a cabeça dentro do balde com água, mas... Depois de quatro anos, o inseto continuava lá. Quase conformado, dava até mel pra abelha. Rsrsrs...”
Destaca, a propaganda da Justiça Eleitoral, que ajudou a conscientizar o eleitor. Paulinho, cita: “Independentemente deste esclarecimento, a verdade é que o político que não render, não produzir, principalmente de agora em diante está fora. Os meios de comunicação auxiliam a expor esta gente para a mídia! A prova é que alguns deles, com três ou mais mandatos na vereança foram dispensados, inclusive sem nenhuma possibilidade de volta ou ascensão em outros cargos. Durante os mandatos, diversos deles fizeram “corpo mole”. Falei das necessidades da oratória dos candidatos. Mas, isso sem ação também não vale nada. Abro mais um parêntese: alguns políticos incorreram no erro de enfrentar a imprensa, até judicialmente. Armaram a própria “casa de caboclo”, caindo num laço feito pelas próprias mãos. Ninguém da imprensa é imune às falhas! Porém, o representante público que se sentir lesado, ofendido, deve primeiro recorrer ao direito de resposta”.
Raymundo Farias de Oliveira, o mestre das letras e poesia, fala sobre “O Povo e a Constituição”. Lembra com propriedade que no dia 5 de outubro a Constituição de 1.988 completou 20 anos. As liberdades individuais são a base do seu artigo, em um momento que o país, respira democracia proporcionada pelas eleições de outubro. Aprende muito quem ler seus ensinamentos.
Para concluir devo dizer ao meu grande amigo Moacyr Bento, também Jornalista Profissional, que está de parabéns com o seu jornal. A imprensa tem que noticiar e analisar os acontecimentos. Não pode ficar a serviço de “senhores”.
A edição de domingo demonstrou que todos esperam muito dos próximos mandatários dos municípios da região. Especificamente Presidente Venceslau, que deu ao vitorioso uma vitória retumbante, mas que a cobrança será do tamanho da vitória.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A COBRANÇA DO TAMANHO DA VITÓRIA

O Delegado de Polícia Ernane Erbela foi eleito com uma das maiores votações da história política do município. A diferença de votos sobre seu adversário foi praticamente o dobro.
Analisando a campanha política devemos destacar que esta vitória foi construída em uma união de todas as forças vivas da comunidade. Presidente Venceslau, apesar de 3 governos, sempre foi anti-PT, como destacamos em comentários feitos antes das eleições. Até na justiça fomos acionados por conta destas afirmações.
A realidade é que a maioria dos eleitores formou uma frente anti-PT e na campanha houve um engajamento voluntário de todos que continham tal sentimento.
A união dos partidos da coligação Reconstruindo com a Comunidade, com uma chapa de vereadores de muitos votos, uma coordenação perfeita de campanha com a dedicação daqueles que deixaram interesses particulares para se dedicarem integralmente, construíram esta vitória esmagadora. O povo entendeu a mensagem desta equipe e a ela se uniu retribuindo com votos nas urnas a este trabalho.
Na sua primeira entrevista em uma emissora de TV, de alcance regional o novo prefeito, na sexta-feira ratificou itens que compuseram seu Plano de Governo.
Mesmo que timidamente, segundo pessoas que assistiram a entrevista e que opinaram que faltou objetividade e segurança nas suas palavras, o novo prefeito enfatizou que vai cumprir o que prometeu.
É o mínimo que a população cheia de esperança espera dele. Que realmente seja praticante do tema de campanha “Mudar para Melhorar” e que “Reconstrua a Comunidade”.
Para tanto, terá que ter lealdade para com aqueles que o ajudaram na composição partidária. Reconhecimento para com as pessoas que estiveram na frente da campanha. Não com empregos, mas com carinho e amor no contato pessoal.
Falei anteriormente, que o “prefeito é o pai de todos”. Durante a campanha a dupla Ernane e João prometeu mudanças profundas na vida cidade. O povo entendeu a mensagem e espera exatamente que cumpram o que prometeram. Que o pai zele pelos seus filhos.
A avalanche dos números transfere uma responsabilidade enorme aos eleitos e isto a população vai cobrar com intensidade.
O povo espera do novo prefeito, ação, dinamismo, combatividade, luta, garra, denodo, seriedade, honestidade, lealdade. Não quer isolamento, prepotência e abandono. Fatores que pesaram na análise da escolha do voto na hora de ir às urnas.
A cobrança está começando e serei um dos porta vozes destas expectativas. Como cidadão comum espero as mudanças para melhor. Como jornalista profissional estarei onde o meu dever impõe. De elogiar quando for bom. De criticar quando for ruim.
A democracia é praticada desta maneira. Com a imprensa livre.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A DANÇA DAS CADEIRAS

Conforme o prometido em um dos últimos artigos, vamos tecer considerações sobre o resultado das urnas relacionado à Câmara de Vereadores.
Das nove cadeiras existentes no legislativo, 6 foram renovadas e 3 com reeleição. Os reeleitos, Rodrigo Monteiro, PSDB, João Cola, PMDB e João Paulo Arfelli, PPS. O primeiro um campeão de votos, filho do vice-eleito João Monteiro, fez campanha apoiado na ajuda do deputado Mauro Bragato e utilizou o nome do governador José Serra como âncora. João Cola, outro campeão de votos, colheu os frutos de um mandato no qual foi combativo, principalmente contra o PT. João Paulo Arfelli, filho do Presidente do PPS, João Rondó Filho, soube conduzir sua campanha com discrição e se reelegeu. É um bom vereador.
Os novos eleitos: Eliseu Bayer, PSDB, outro campeão de votos. Quem passou dos 1.000 votos deve ser assim considerado. Contou com apoio dos evangélicos e durante a campanha demonstrou potencial. Tufi Nicolau, PSDB, também teve o prestígio do pai e da mãe, que contaram muito para sua eleição. Jovem como Bayer promete muito em sua atuação. Serafim, PMDB, um batalhador de várias eleições e agora chega ao podium. O ex-prefeito Tacinho e esposa Sonia foram fundamentais para sua eleição. Um prêmio a quem perseverou. Nilson Scalon, PMDB, é outro nome de destaque da política venceslauense. Tem uma história de luta na cidade, pertence a uma das tradicionais famílias locais e batalhou como um leão pela sua eleição. Reelege-se, eis que foi vereador na legislatura passada.
Entre os vereadores ditos da oposição, PT, Denise Erbella, teve votação razoável. O nome do pai, sempre pesa em qualquer ação política em Presidente Venceslau. Acreditamos que fará uma oposição responsável. No PT, depois da entrevista do prefeito Malacrida, haverá uma disputa pelo diretório e certamente ela será uma das postulantes.
Outro vereador Zé Carlão, PT travou uma batalha heróica pela sua candidatura, escudado pelo prefeito Malacrida e chegou lá. Tem histórico dentro do partido e certamente fará valer esta condição. É petista autêntico, dentro das novas características que deverão nortear o partido de agora em diante.
Mestre Tota, Luiza Nunes, Afonso Pneus, Zezinho do Táxi, Sorigotti não conseguiram a reeleição apesar de muitos sufrágios. Obtiveram votações expressivas e certamente farão parte de um banco de reservas que poderá ser utilizado a qualquer momento. Gonini não disputou a reeleição.
No PT duas votações pífias. Sebastião Erculiani e Marcelo Aldo, não reeleitos. Não conseguiram juntos as votações de John Lenon e Carla Zíper, duas figuras folclóricas. Sebastião e Aldo, integravam a linha de frente do PT na Câmara Municipal e pareciam ter muitos votos. Uma decepção no resultado final. O mandato parece ter derretido o suposto prestígio que teriam.
Votações expressivas contabilizadas. Serginho Galvão, PMDB, 603 votos, 200 a mais do que na eleição passada. É o primeiro suplente do partido. John Lenon do Brasil, PPS, 303 votos. Não foi surpresa. Lenon é querido na comunidade. Nunca fez mal a ninguém. Carla Zíper, PPS, 263 votos também foi bem votada. Faz um trabalho de assistência social na periferia e é muito querida.
Outros nomes foram bem ou mal votados e sobre estes não vamos emitir comentários, deixando para os eleitores o devido julgamento.
De tudo, o que se depreende é que a Câmara Municipal sofreu uma renovação da ordem de 66%, o que é muito bom e salutar. Praticamente, toda comunidade está representada em sua composição e esperamos que os novos vereadores sejam dignos do cargo que vão ocupar.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A CRISE QUE ASSUSTA

O mundo assiste atônito, estarrecido e temeroso o desenrolar de uma crise no sistema financeiro internacional que começa a afetar a todos nós.
A infeliz declaração do Presidente Lula, há dias atrás quando se prenunciava a hecatombe econômica, de que ela seria “imperceptível” no Brasil, deixou claro que realmente estamos sendo governados por pessoa que está sempre alheia aos acontecimentos. Uma alienação total.
O surrado refrão do “não sei de nada, não sabia” e outras aleivosias tem sido marca registrada deste governo do PT.
Declarações folclóricas e infelizes fazem parte do discurso presidencial, que na maioria das vezes, deixa a seriedade e responsabilidade do cargo, para se perder em frases de efeito no momento, mas desastrosas, no seu conjunto.
No início da semana em uma solenidade na Petrobrás, o Presidente Lula, destilou uma verborragia contra os Estados Unidos e a Europa, próprias de um Hugo Chavez, tal a virulência das palavras.
Quando assistimos à reportagem na TV, pudemos aquilatar a falta de diplomacia de um Chefe de Estado, atacando com palavras impróprias aos Estados Unidos, a maior economia do mundo e ao grupo Europeu, o segundo bloco econômico do planeta.
O Presidente em seu ufanismo desafiou ao FMI, às forças econômicas, como se o nosso país fosse o mais poderoso economicamente.
Um desatino que não tem explicações. Basta ver a valorização do dólar no câmbio internacional, para sentir a fragilidade de nossa economia, mesmo com a reserva de dólares, que na verdade significa muito pouco em termos internacionais.
A economia tem postulados que são determinantes em qualquer país do mundo. O Estado não pode gastar mais do que arrecada. O governo federal é criticado a todo instante por economistas e analistas econômicos pelos gastos excessivos do poder público.
Lula herdou de Fernando Henrique uma economia preparada para o crescimento e desenvolvimento. Não mudou nada do que vinha sendo praticado, talvez por falta de competência dos seus pares. Deixou o barco correr e o país, baseado na política econômica neo-liberal de FHC, cresceu e conseguiu uma estabilidade econômica relativa.
Talvez “por não saber de nada” Lula não se meteu na economia e deixou nos cargos chaves do setor econômico, ministros que seguiam a orientação de FHC no setor privado. Assim foi com Furlan, Meirelles, Miguel Jorge, Roberto Rodrigues e outros do menor escalão, que foram o sustentáculo do atual governo.
Não é novidade para ninguém que o PT não tem quadros preparados para governar. É muito diferente ser agitador e dirigente sindical do que ser administrador e planejador. São atividades distintas.
Estes fatos são comprovados até nos governos municipais quando assumidos pelo PT. Há gritante falta de gente preparada para governar.
A crise econômica mundial já atingiu o Brasil. Primeiro com a valorização do dólar. Com a alta dos juros no sistema financeiro. Com a estagnação dos negócios, com a greve dos bancários. Em Presidente Venceslau os negócios com veículos e outros setores estão paralisados. Os frigoríficos da região que compravam à vista e agora pedem prazo. Um perigo para os pecuaristas que não devem cair neste canto de sereia. Tomem cuidado.
Falta agora assistir mais uma vez pela Televisão o Presidente Lula, com sua retórica cheia de palavras raivosas, e fazendo cena, tentar justificar e dizer que mais uma vez não tem culpa, “porque não sabe de nada”.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

PREFEITOS DA MICRORREGIÃO

Os resultados das eleições municipais nas cidades vizinhas à Presidente Venceslau, descortinam um futuro promissor para a nossa microrregião.
A maioria dos futuros mandatários é alinhada com o governo estadual, o que vai facilitar o acesso destes novos mandatários ao Palácio dos Bandeirantes.
Presidente Venceslau a cidade sede elegeu Ernane Erbella, PMDB, em aliança com o PSDB, que é o partido de José Serra, do deputado Mauro Bragato e do Diretor do Escritório do Planejamento de Presidente Prudente, Mauro Vilanova. Outros partidos participaram da coligação como o PPS, DEM, PRP, PR, PSC, PRTB, na “Coligação Reconstruindo com a Comunidade”. Foram alianças fundamentais para se alcançar a vitória, compondo uma chapa de vereadores de grande poder de voto. John Lenon é um exemplo desta força com 303 votos. Nas próximas edições vamos comentar, a importância da chapa de 38 candidatos a vereador.
Fica evidente que o futuro prefeito com a assessoria política de seu pai Inocêncio Erbela, experiente e grande articulador, vai estabelecer laços profundos com o governador que tem como chefe da Casa Civil Aluisio Nunes, ex-companheiro de Erbela na Assembléia Legislativa.
Em Caiuá foi eleito Cícero Paulino Sobrinho do PSDB. Favorito nas pesquisas, o ex-prefeito bateu aos seus adversários nas urnas, realizando uma campanha baseada na zona rural e agrovilas. Magninelson, o segundo colocado e que exerceu o cargo por alguns meses, é uma cria política de Cícero, que agora se voltou contra o Criador. Quem conhece a história política de Caiuá, sabe que Magninelson, estava no ostracismo abandonado por todos e foi acolhido por Cícero Paulino.
Paulinho Boi infelizmente para a sua biografia, não abandonou a política, como declarou quando foi reconduzido ao cargo pela Justiça. Na ocasião elogiamos suas palavras de que pretendia cumprir o seu mandato, deixando a atividade e fizemos referência ao seu avo José Pinto Lima e seu pai Francisco Franciné de Souza, homens do “fio de bigode” no passado. Foi candidato com uma campanha milionária e perdeu.
Cícero Paulino promete fazer uma administração planejada como declarou ao Integração e dissabores de gestões anteriores são os melhores conselheiros nesta sua nova empreitada. Diz que vai confiar em quem realmente o apoiou e pretende fazer um governo empreendedor e que atenda à população na sua totalidade. De imediato pretende reativar projeto para construir 130 casas no município. Dos seus planos constam programas para incluir Caiuá no plano turístico regional. Não descarta a possibilidade da construção de um Balneário no Rio Caiuazinho, um dos poucos que não tem poluição na região e que corta a sede do município.
O prefeito Zezão se reelegeu em Marabá Paulista, PSDB derrotando o ex-prefeito Neno, que na verdade tinha impedimentos na Justiça e seu nome nem constou no resultado final distribuído pelo TRE. Por ser do partido do governador o atual prefeito tem as portas abertas no Morumbi.
Em Piquerobi a reeleição de José Advaldo, PSDB, foi tranqüila como se esperava. É alinhado com o governador e se destaca na região pelo estupendo trabalho realizado na atual gestão. Todos que visitam Piquerobi elogiam o prefeito, reeleito com mais de 70% dos votos.
Presidente Epitácio reconduziu Antonio Furlan, PR, que sempre foi favorito. Um detalhe. Apesar de todo seu favoritismo Furlan teve o mesmo percentual de Ernane Erbella, 66% dos votos, o que dá bem a dimensão da vitória do novo prefeito venceslauense.
Presidente Venceslau com a vitória de Ernane Erbela, deve recuperar a liderança política regional, eis que Osvaldo Melo, nunca conseguiu ser um líder no Pontal do Paranapanema, como provou a sua votação para deputado estadual.
Não há nenhuma pretensão nestas afirmações, eis que o município sempre exerceu uma liderança inconteste no passado e não é demonstração de orgulho ou ufanismo querer a posição de volta.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

RESGATE DO PASSADO

Em meus artigos no Integração nos últimos meses dei ênfase à valorização do passado e dos seus valores. Sempre defendi com convicção na certeza de que são fatos inquestionáveis e que não poderiam ser esquecidos pela comunidade. Participei destes acontecimentos como jornalista e radialista e sei da importância deles para o progresso da cidade.
Menosprezar o que foi construído é um erro que custou caro. 0 candidato Osvaldo Melo, desde a propaganda institucional veiculada na TV pelo PT, tinha como objetivo bater “nas forças do passado”. Foi um grande erro, porque atingiu as pessoas tradicionais da cidade. Políticos, famílias e todos que têm raízes fincadas em Presidente Venceslau. A sua própria família é tradicional aqui. Conheço o Luís Melo há mais de 50 anos e o próprio Osvaldo há mais de 40, sem falar na doce e inesquecível Dalvinha..
O resultado foi a formação de uma frente anti-Osvaldo, como nunca se viu na cidade. Foi a mais fragorosa derrota dos últimos 50 anos de um candidato a prefeito. Alguns correligionários “fanáticos” diziam em tom de desafio que ele tinha tanto prestigio que elegeria até “um latão de lixo”. Ledo engano. As urnas demonstraram.
O que era classificado como “passado” virou presente. Inocêncio Erbela elegeu seu filho Ernane prefeito. A própria Denise Erbela deve sua eleição ao pai. O nome valeu muito. João Monteiro, veterano em política, elegeu-se vice-prefeito e o filho Rodrigo vereador com a maior votação.
Nos vereadores o resultado mostra uma conjugação de fatores que merece uma análise. O velho João Rondó Filho, Zuza, presidente do PPS, elegeu seu filho João Paulo. O velho Tufy Nicolau elegeu seu filho Tufy Junior. O ex-prefeito Tacinho colocou sua mão sobre Serafim e o elegeu. Os outros vereadores eleitos, João Cola e Nilson Scalon, têm militância no passado da política venceslauense. As “novidades” são Eliseu Bayer e Zé Carlão. Também nem tanto assim. O primeiro é das Igrejas Evangélicas tradicionais. O segundo, candidato do prefeito Malacrida. Os outros 7 vereadores são ligados umbilicalmente ao passado.
Nenhum dos eleitos do passado esteve ligado a Osvaldo Melo na campanha à exceção de Denise Erbella, que deve seguir sua orientação na Câmara Municipal na oposição. Seu posicionamento político durante a eleição permite esta previsão. Defendeu com lealdade a candidatura de Osvaldo contra seu irmão Ernane.
Um resgate total das “tradições” da comunidade. É bom esclarecer que não somos contra o presente e o futuro. Não somos irracionais. A vida é composta de passado, presente e futuro. Idiota é quem pensa o contrário, que pode haver separações.
Tudo é atrelado aos acontecimentos e determinante no comportamento de cada um. Não pode haver rompimento deste elo, desta cadeia que é ligada indissoluvelmente ao destino das pessoas.
Nossa vida tem um condicionante que vem do próprio Criador e durante o seu transcorrer vamos estabelecendo vínculos que carregamos por toda existência. Dizem que Deus contabiliza todos no Juízo Final.
Um ditado popular explica bem tudo que escrevemos. Quando alguém extrapola os limites, há uma advertência: “Não se preocupe, o dele está guardado”. Concluímos - “o castigo sempre vem para aqueles que menosprezam a humildade e a sabedoria do povo. O povo é sábio e inclemente. Sabe quando está sendo enganado e dá o troco”.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A VITÓRIA DA DEMOCRACIA

Somente o voto secreto e livre é o instrumento para o exercício pleno da democracia.
O voto é o poder exercido pelo povo para decidir o seu destino.
O voto representa a vontade popular. É pessoal e intransferível. No seu conjunto é a maior força dos tempos modernos. O regime republicano permite a escolha direta e soberana, que tem que ser acatada e respeitada.
A vontade do povo é o resultado final de uma eleição. Representa a escolha, a preferência daquele que o povo acreditou nas suas propostas feitas na campanha.
Há de se respeitar o resultado, sabendo que a democracia foi praticada com decência e dignidade. Sempre há as exceções. Minorias despreparadas e inexpressivas, como mostram seus históricos de vida. Merecem comiseração e perdão.
No final de uma eleição não pode haver vencidos e vencedores. Ninguém pode tripudiar sobre ninguém. É lógico que às vezes as emoções, superam a racionalidade. Faz parte do jogo democrático.
Presidente Venceslau, deu mais uma vez uma demonstração de civismo, ao votar de forma ordeira e pacífica em quem se propunha a dirigir a cidade.
O resultado proclamado, antes de ser um motivo para chacotas e achincalhações, deve ser um parâmetro orientador para os dias futuros.
Somos uma comunidade ordeira, trabalhadora, que precisa orientar seus rumos para ter qualidade de vida, respeito mútuo entre os seus cidadãos.
Não devemos guardar ódios, rancores e sentimentos de vingança, sob pena de conspurcar o brilho da democracia. Não vi, mas me contaram. Quando a passeata do 15 passou defronte a sede do 13, os cabos eleitorais, as pessoas simples que trabalharam arduamente, saíram à frente do Comitê e aplaudiram os seus adversários, mesmo que com lágrimas nos olhos.
Atitude, democrática, digna, comovente que precisa ser respeitada, como prova de que todos somos iguais. Não importam as convicções eleitorais.
Quando me deram a notícia, fique imensamente feliz e orgulhoso do nosso povo.
É assim que temos que ser. Unidos, juntos, disputando a boa luta, acreditando em nossas vontades, lutando pelos nossos ideais.
Espero que este fato seja o ponto de partida para uma convivência pacifica entre todos nós. Afinal de contas não há vencidos e nem vencedores. Há venceslauenses que querem com a ajuda de Deus ter uma vida pacífica, ordeira e Feliz.
Prefeito eleito Ernane Erbella e vice João Monteiro.O povo espera muito de vocês. Vamos ao trabalho com humildade, amor, perdão, seguindo o exemplo do grande Inocêncio Erbella, para quem no coração só cabe amor e trabalho para todos os venceslauenses, razão maior de sua existência.

Clóvis Moré
Jornalista Profissional

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

PRESERVAÇÃO DA IMPRENSA

Como jornalista profissional de maior tempo de atuação na imprensa local, tenho o dever de defender a todos os órgãos de imprensa de Presidente Venceslau. Rádios, jornais, revistas,TV a cabo, enfim, meios de comunicação que são os olhos, ouvidos e bocas da população.
Através destes veículos mantidos com dedicação e persistência por verdadeiros venceslauenses, é que a população toma conhecimento de tudo que acontece na cidade. Quando alguns deles é vilipendiado, atingido na sua dignidade, sinto-me na obrigação de defende-los. Graças a Deus, sou bem recebido em qualquer destes meios de comunicação por seus proprietários e diretores.
Fiquei perplexo, indignado, quando na manhã de ontem vi uma montagem de primeira pagina do Jornal “TRIBUNA LIVRE”, que não condiz com os princípios que norteiam a atuação de seu Diretor-Proprietário, pessoa com a qual mantenho um relacionamento dos melhores pela sua cultura, educação e capacidade profissional.
Uma montagem grosseira feita com o intuito de denegrir a imagem do jornal, imputando-lhe notícia que não era a verdadeira, publicada na primeira página. A montagem grosseira e amadora, com erros de toda espécie, colocava como Manchete uma matéria paga, por uma das coligações que foi colocada em página interna.
O jornal original contém outra Manchete que não tem nada a ver com a que foi grosseiramente falsificada e xerocada, sendo distribuída à população. É fácil perceber que foi feita uma falsificação grosseira com finalidade de desacreditar o próprio jornal, que na verdade, tinha como manchete outra notícia.
Uma maldade sem limites para com os companheiros do jornal, que fizeram uma edição dentro dos ditames da boa imprensa e viram seu trabalho ser violentado por pessoas inescrupulosas que tentaram imputar-lhes informações que são de responsabilidade da respectiva coligação.
Um jornal tem responsabilidade com a lei, com as autoridades, com seus leitores e sobretudo com a população e não pode sofrer a ação de pessoas que agem com má fé e querem distorcer a verdade.
É de uma irresponsabilidade total tentar vilipendiar uma obra literária de cunho popular e noticioso como é um jornal respeitado como a TRIBUNA LIVRE, que nos últimos tempos passou por profundas modificações no sentido de melhorar.
Trava a boa luta de notícia e mercado sem precisar de meios escusos para a sua manutenção.
Não poderia de forma alguma silenciar diante deste atentado contra a imprensa de nossa terra, porque acredito nas pessoas que fazem das rádios, jornais, revistas e TV cabo, órgãos de credibilidade e honestidade de propósitos.
Uma campanha eleitoral não pode ser feita, com a utilização de trucagens, montagens, falsificações de toda espécie para a obtenção de votos. Votos assim obtidos são anti-democráticos, imorais e desonestos. Ferem a democracia com a lança da corrupção, da mentira, do engano para tirar proveito próprio.
A nossa total e irrestrita solidariedade aos companheiros da TRIBUNA LIVRE e que continuem na defesa da liberdade de informação, como sempre fizeram.
Clóvis Moré – Jornalista Profissional

PESSOAS DE BEM

Em qualquer grupamento social, sempre existirá as pessoas bem intencionadas. Evidentemente, também haverá aquelas que representam o outro lado da moeda.
Vários ditados populares, nascidos na sabedoria do povo, criados por mentes lúcidas, dão conta de “ para o mal existe o bem” – “para a mentira existe a verdade” – “ para o esquerdo existe o direito” – “ para o preto existe o branco” e assim podemos estabelecer dezenas ou centenas de comparações deste tipo.
Aqui em Presidente Venceslau não é diferente. Nos últimos anos muitas pessoas de bem, se destacaram em atuações comunitárias de grande alcance social. Aqueles cidadãos que gostam de servir. De trabalhar para o próximo. De dar sem nada receber. Seguem preceitos cristãos, de amor ao próximo.
Tais pessoas, são sempre desprovidas de maldade, eis que construíram suas vidas praticando o bem. Sendo humanos e bondosos. Gostam de ajudar a comunidade e têm uma disposição incomum quando podem dar algo de si em torno do grupamento social em que vivem.
Este espírito solidário, faz com que sejam sendo voluntários, trabalhando sem nada receber, apenas pelo dever subjetivo de que devem ajudar não importa a quem. Entretanto, esta boa vontade, é aproveitada por pessoas que astuciosamente percebem isto nestas pessoas bondosas. Cortejando e agradando conseguem que sirvam a seus objetivos. Convidam-nas para cargos em entidades públicas, sempre filantrópicas, sem nada receber e aproveitando da simplicidade e ingenuidade começam a utilizá-las, para dar credibilidade às suas ações.
É óbvio que o “novo aliado” , cheio de boa vontade e propósitos passa a ser uma espécie de “vassalo” que faz tudo que o “poderoso” pede, na ânisa de prestar serviços à comunidade, que é o seu objetivo maior. Nada mais puro e belo do que estar à frente de uma entidade filantrópica, ajudando, batalhando para que os menos favorecidos possam ser beneficiados.
Só que não percebem, naquele momento, que estão sendo usados como escudos para dar credibilidade e manuseados como objeto para atingir objetivos que na maioria são contra os seus princípios e modo de viver.
Passado algum tempo, percebem que foram usados à exaustão e que na verdade o que buscavam em sua pureza, não era nada daquilo que parecia.
Ficam com seus nomes atrelados a procedimentos condenáveis e aí percebem o quanto serviram de escudo para os figurões, que ficam com seus nomes protegidos. Vem a decepção, a frustração, o medo, e a vergonha de terem nomes divulgados a fatos pouco recomendáveis.
Acabam pagando um preço muito alto, pela simplicidade, ingenuidade, lealdade, trabalho, honestidade. Daí para a depressão é um pulo. Estas pessoas de bem, de índole pura, verdadeiros cristãos, não acreditam no que está acontecendo e ficam frustrados, se recolhendo a um mutismo que pode custar a própria saúde.
O leitor que tem acompanhado mais atentamente os noticiários da cidade nos últimos anos, pode analisar e aquilatar se o que estamos dizendo é verdade ou não. Quantas pessoas de bem, com a melhor das intenções tiveram seus nomes atrelados a escândalos em entidades benemerentes, dos quais nunca tiveram nenhum beneficio.Alí estavam apenas para trabalhar, bem intencionados. E o reverso da medalha mostrando a outra face.
Sobra um alento. Deus está presente em tudo. Não pune os ingênuos e incautos. Sempre dá a sua proteção. A maldade, a armadilha, o embuste, não pode triunfar.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

F E B O M

Um nome que ganhou repercussão durante a campanha eleitoral: FEBOM – Fundo Especial do Bombeiro. Uma taxa que é cobrada pelo município junto com ao carnê do IPTU. Todos os proprietários de imóveis urbanos pagam um determinado valor, quando quitam o mais importante imposto do município.
Uma fórmula encontrada para arrecadar fundos a fim de equipar a unidade local do Corpo de Bombeiros, com instalações próprias, veículos e equipamentos necessários ao combate a incêndio e atendimentos de emergência.
Apesar da sobrecarga de impostos que assola ao brasileiro, não podemos criticar a iniciativa que se reverte em favor de todos, porque os bombeiros são realmente eficientes e modelo de atendimento na cidade. Presidente Venceslau pode se orgulhar da corporação que tem ao longo dos anos mostrado eficiência, aliada à dedicação e trabalho dos seus homens. Um tributo que dá retorno a quem paga. E, isto é muito bom.
Mas o que realmente aconteceu com a verba, mais propriamente com o dinheiro arrecadado a partir de 2001? Estão circulando pela cidade duas atas de reuniões dos Membros do Conselho Diretor do FEBOM, que tem como Presidente o sr. Antonio Pardini Branquinho. Os valores citados nas atas, dão conta de Demonstrativo de Receitas e Despesas, de 2001 a maio de 2004, de R$ 204.051,60, e que, na conta do FEBOM estavam depositados apenas R$ 53.989,31.
Uma das atas, mais propriamente a de nº 002/2004, de 29-06-04, cita estes valores e traz uma comentário do Presidente Branquinho, que se refere a estes valores e diz textualmente: “este dinheiro não está em sua totalidade depositado na conta do FEBOM como deveria estar, tendo um saldo de apenas R$ 53.989,31 e com isto o sr. Presidente Antonio Aparecido Branquinho ficou de informar ao sr. Prefeito Municipal para que tomasse as providencias necessárias para que o restante fosse depositado de imediato”.
O Prefeito era o senhor Osvaldo Melo que disputa as eleições municipais.
Não vamos comentar o que está descrito na ata, porque é desnecessário e cada um pode tirar suas conclusões. O que estranhamos é o fato de que a ata tem mais de 4 anos de sua realização e nada foi dito pelo Presidente do FEBOM durante o seu mandato.
Tudo permaneceu no anonimato. Não há uma informação segura de que o dinheiro foi repassado para o Fundo. Tudo que se fala são especulações. O dinheiro foi arrecadado do povo com uma finalidade específica de aplicação em benefícios para o Corpo de Bombeiros.
Por iniciativa do PPS deu entrada na Câmara Municipal um pedido de CEI que inexplicavelmente foi lido e deixado para apreciação posterior.
O prefeito municipal também não se manifestou sobre o assunto e neste momento talvez seja a única pessoa que tem autoridade moral para falar sobre o que está acontecendo para a população. Declarou neutralidade nas eleições, tem mantido uma atuação discreta.
O assunto é de grande interesse pois envolve dinheiro público que sempre deve ter contas prestadas sobre a sua aplicação. Passaram 4 anos e 4 anos é muito tempo, como diz a propaganda do TRE.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

PRIMEIRAS DAMAS

Desde que comecei a exercer a profissão de “Jornalista Profissional”, nos idos de 1.965, conheço as mulheres que ocuparam os cargos de primeiras damas. As mulheres dos prefeitos venceslauenses.
Naqueles tempos ocupava a Prefeitura Municipal, o coronel Miguel Brizola de Oliveira. Sua esposa dona Lídia Verdezani de Oliveira. Companheira de todas as horas. Doceira de primeira, sempre alegre e prestativa. Gostava dos pobres. Era amiga de muitas pessoas, que procuravam a sua casa em busca de auxílio. Uma mulher admirável que até hoje, fala com saudades do Coronel.
Na sucessão com Ernane Murad, a companhia era de Vera Murad. Mulher linda. Devido ao pouco tempo de mandato do marido, a sua atuação foi pouco notada.
Alayde Custódio Erbela, esposa de Inocencio Erbella, foi a que mais ostentou o título de primeira dama. Na primeira gestão, acompanhava o marido em suas peregrinações, na maioria das vezes gestante. Teve 6 filhos. Todos brilhantes, de idéias próprias e democratas na essência. Uma prole nascida de uma mulher, pequena na estatura mas gigante nas ações. Fundou a Creche Tia Carmem, pensando nas criancinhas. Reimplantou a APIM que foi fundada em 1.958 e estava parada. Criou e incentivou o PLIMEC, uma extensão da APIM. No PLIMEC servia leite, café e pão aos trabalhadores rurais antes de seguirem para a labuta no campo. Projeto de grande alcance sócio-comunitário que inexplicavelmente foi abandonado. Desenvolveu nos três mandatos do marido uma obra social admirável pela cidade.
Foi sucedida por outra mulher extraordinária. Dona Maria do Carmo Rainho. Calma, sensata, organizada e realizadora. A sua presença sempre impôs muito respeito como até hoje. Palavras doces, gestos bondosos, sempre muito educada, conquistou a todos com a sua simpatia. Foi também Presidente da APIM e deu amor e carinho às crianças da creche.
Na sucessão veio Sonia Maria Ganzarolli de Carvalho e Silva que foi primeira dama por duas vezes. Mulher de sensibilidade política. Guerreira, batalhadora. Sempre na linha de frente, em defesa do seu marido. Líder natural nas áreas mais carentes. Também foi ótima Presidente da APIM.
Depois veio a dona Lucy Nicolau. Nissei de grande meiguice e palavras rápidas. Trabalhadora incansável pelas obras sociais. Foi Presidente da APIM. Continuou o trabalho de assistência aos pequeninos. Tinha também um grupo de mulheres que eram suas seguidoras na grande obra assistencial. Muito fiel, sempre deu sustentação aos atos do prefeito Tufi Nicolau.
Na sucessão a Professora Maria Clara, esposa de José Catarino. Pouco acompanhei o seu trabalho, pois praticamente coincidiu o mandato do seu marido com o meu afastamento da imprensa. Conheço-a pessoalmente e sei do seu grande valor como mulher decidida e defensora dos seus pontos de vista.
Destas primeiras-damas que citei, quero fazer justiça a um trabalho quase anônimo que sempre presenciei. Quase todas elas tiveram uma ajuda essencial da sra. Maria Julia Mangas Catarino da Fonseca Pereira. Não foi primeira dama no aspecto legal. Mas com certeza foi primeiro lugar na vanguarda da luta em favor das creches e das criancinhas. De uma capacidade de trabalho incansável, esteve durante este período por mim mencionado, sempre à frente das boas iniciativas da APIM, PLIMEC e de outras entidades de ajuda aos pobres.
Durante meu afastamento da imprensa outras primeiras-damas estiveram ao lado dos seus maridos. Não posso analisar seus trabalhos, sob pena de cometer injustiças. Acredito que também deram tudo de si para ajudar aos que delas necessitaram.
Clóvis Moré
Jornalista profissional

PETISTAS HISTÓRICOS

Recorda com saudade a professora Neusa Dita “A idéia de fundação do PT venceslauense, nasceu na sala da minha casa. O sr. Luiz do Vale nos procurou para fundar o partido em Presidente Venceslau em 1.985, há 23 anos atrás”.
O partido em Presidente Venceslau, tem história, tem passado. Que não pode ser renegado. Faz parte das tradições políticas de nossa cidade. É uma página brilhante, iniciada antes de 1.985, de combate á repressão militar.
Diz o professor Eri Lima, que se incorporou depois ao partido na companhia das irmãs Dita, do Luiz do Vale, do Ismael Bezerra e de outros: “ O PT é um partido da inteligência nacional. De professores da USP, de intelectuais, jornalistas, artistas, operários que se uniram para lutar pela liberdade de expressão, da imprensa, vislumbrando um país diferente e melhor”
A professora Neusa Dita, que conhecemos há mais de 40 anos marcou posição firme e intransigente em defesa dos professores. A sua luta sempre foi em favor da classe, integrando a nível estadual de 1985/89 a Diretoria da APEOESP. Notabilizou-se pela sua inteligência, pela sua força de vontade na defesa dos interesses dos professores. Teve sempre ao seu lado a irmão Nilda Dita, outra defensora intransigente dos professores.
São petistas históricas, que se juntaram ao Luiz do Vale, sempre na defesa dos mais pobres e frágeis. O Luiz do Vale, primeiro vereador eleito pelo PT, é uma figura conhecida pela pobreza venceslauense. Sempre, e o conheço desde criança, esteve nos Vicentinos, levando comida, roupas, fazendo campanhas, para minorar o sofrimento dos mais humildes. Hoje sem militância política, continua firme e dedicado à sua causa em favor dos pobres.
São pessoas extremamente simples, despidas de qualquer vaidade pessoal em seus trajes, que fazem da ideologia pura e cristã, um objetivo de suas vidas. A ideologia externada em atitudes firmes e seguras, são marcas indeléveis, que conheci e muito bem, em minha atividade de jornalista profissional, por mais de 40 anos.
Nunca mudaram de rumo em suas convicções. Autênticas e defensoras de suas idéias, estão sempre no mesmo barco, lembrando que o PT foi criado em Presidente Venceslau com diretrizes claras para redemocratização do país e assim igualar a tudo e a todos na defesa do bem comum.
Em 1.988, o PT lançou para disputar a Prefeitura Municipal, o professor Parra. Era outro defensor intransigente dos mestres. Sei de sua luta. Naquela época dava aulas no antigo IE e pude constatar que em sua campanha os ideais eram puros, honestos. Saiu candidato mesmo sabendo que as chances eram poucas, para marcar posição na qual era visível a defesa dos interesses dos mestres.
Os professores sempre foram desvalorizados por “todos” os governos estaduais, que nunca remuneraram condignamente aqueles que deveriam ter o maior apoio do poder público e que são responsáveis diretos pela formação da base de nossa sociedade. As Ditas, Eri, Parra e outros sempre estiveram nesta luta.
São petistas autênticos, que sempre merecerão o respeito dos que raciocinam e dão valor àqueles que têm uma causa justa para defender e o fazem ao longo de suas vidas com dignidade e respeito.
É assim a história. Marca as pessoas pelos atos e ações em suas existências. O professor Eri, nos lembrou de Geraldo Vandré, Elis Regina, que marcaram com suas músicas uma posição clara e definida contra a repressão dos militares. Um passado valorizado por aqueles que ainda acreditam no Brasil.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

POR MAIS QUE TENTEM...

Por mais que persigam, por mais que atentem, por mais que denigram, por mais que denunciem, por mais que difamem, por mais que procurem, não vão conseguir que eu tenha “ficha suja”.
Sou “Jornalista Profissional” sim. Não sou “Político Profissional”. Sempre “trabalhei” na imprensa local e regional. Para quem não sabe, como Professor aprovado pelo MEC na Instituição Toledo de Ensino de Presidente Prudente. Uma das maiores instituições de ensino do Estado de São Paulo Modelo de seriedade.
Não uso de auto-elogios, mas às vezes é preciso para calar a boca de incautos e maledicentes, que só sabem difamar.
Não sou “funcionário à distância” de deputado federal. O que ganho é fruto do que construí, com muito trabalho. Tenho uma vida limpa. Vivo junto à minha família com dignidade. Nunca envergonhei e usei a quem amo, para ter alguma vantagem pessoal.
Nunca fiquei inventando fatos e mentiras em ruas e praças públicas, injuriando e difamando pessoas e autoridades. Afinal, graças à Deus, nunca fui preso. Não uso meios escusos e condenáveis para viver.
Não usei de “ovos podres”, invadindo domicílios de forma covarde acobertado pela escuridão da madrugada, para atentar contra a integridade de bens e pessoas. Não sou terrorista. Sou adepto da democracia. Do debate de idéias, Contra a violência, que sempre gera mais violência, aviltando a dignidade humana.
Escrevo o que sinto e penso. Não tenho “senhor”. Somente Deus é o meu “Senhor”. Sou livre e sem ter qualquer compromisso partidário. Tenho amigos que defendo por serem pessoas das quais tenho orgulho e admiração pelo muito que fizeram, fazem e farão por Presidente Venceslau. O tempo é o senhor da razão.
Minha consciência é limpa. Não aceito mordaças. Elas não cabem na minha boca. O maior valor do homem é a sua honra e dignidade. Peço a Deus que nunca pratique atos dos quais poderei ter vergonha no futuro.
Nunca fui candidato. Sei das minhas limitações. Não sirvo para ser político. Não sei dar “tapinhas nas costas” para depois apunhalar. Falo, escrevo, o que sinto. Sem falsidade. Estou sempre pronto a reconhecer meus erros. Sei perdoar e pedir perdão. Não guardo mágoas. Com elas o coração fica empedernido.
Não sou “Robin Hood”, mas sempre defendi Presidente Venceslau. Quando a Rede Globo nos chamou de “provincianos”, reuni a comunidade no auditório da Rádio Presidente Venceslau AM e conseguimos com a ajuda das autoridades que fosse feita uma reportagem falando bem de Presidente Venceslau, no Jornal Nacional. Uma das mais poderosas Redes de TV do Mundo reconheceu seu erro, teve humildade e mandou uma equipe para repará-lo. Um dos fatos do qual tenho imenso orgulho em defesa de minha terra e que muitos destes que chegaram depois desconhecem. Não vivem a comunidade, só seus interesses pessoais.
Quem vai a palanques para chamar pessoas de “Zé Ruela” só pode ter uma mente doentia e esclerosada, corroída por ciúmes e vaidades pessoais que precisam de um tratamento psiquiátrico. Não está bem da cabeça. Não se pode admitir uma afirmação tão pejorativa e injuriante, partindo de uma pessoa que sempre pareceu ter civismo e educação. É lamentável e decepcionante.
A família Moré, sempre teve como partido “Presidente Venceslau”. Quando meus animais ganharam títulos nacionais em Uberaba (MG) o nome de Presidente Venceslau era anunciado em todo o Brasil. Meu sobrinho “jornalista Profissional” Ivan Moré, do primeiro time de repórteres da TV Globo, esteve na China nos jogos Para- Olímpicos. Um orgulho para Presidente Venceslau.
Meu pai Nico Moré, minha mãe Lourdes Moré, “ o papai e a mamãe”, como sempre foram chamados, moram aqui há mais de 80 anos. Nico Moré, foi um símbolo de amor ao próximo, alegrando com seu violino maravilhoso todos os locais por onde passava. Minha mãe, apesar de não saber ler, é uma mulher lúcida, inteligente, conselheira e de amor extremado aos meus 3 irmãos, cunhadas, netos, bisnetos. Somos do amor, da música, da verdade, da família, do coração e “vences-lauenses” antes de tudo. Nunca fizemos mal a ninguém.
Nossa terra “foi, é, e sempre será o torrão Natal”. Temos o dever, a obrigação de defendê-la, dos traidores, mentirosos, mistificadores, enganadores, aventureiros e todo tipo de gente que tenta e pretende enganar ao nosso povo.
Daqueles que podendo ajudar em Brasília, utilizam um “filtro” impedindo que benefícios cheguem para o município, como denunciou o atual prefeito. Como pode alguém ter esta mentalidade tacanha e obsoleta de prejudicar a toda comunidade. Comunidade da qual quer voltar a dirigir. Talvez para desvalorizar ao seu próprio amigo de partido, tentando uma vingança que prejudica a todos. E, agora dizem que trarão indústrias, verbas e muito mais. Tiveram 12 anos no poder e não trouxeram nada. Contra estes sempre lutarei.
Neste período Presidente Venceslau foi como que assolada por uma doença voraz e devastadora que quase destruiu tudo que foi feito no passado com o trabalho e suor de sua comunidade. Não poupou ninguém. É autófaga. Dizimou seus companheiros históricos de ideologia e lutas. Com golpes, traições, covardia, ignomínia e abandono.
Os golpes foram dados a sorrelfa, na escuridão. As traições nos bastidores. A covardia, sempre sem assumir a culpa de nada. A ignomínia e o abandono quando a unidade era mais necessária.
Destilou e destila ódio. Semeia a discórdia e maledicência com pose arrogante e autoritária, própria de tiranos tão comuns na América Latina. Um pequeno ditador.
Cercou-se de pessoas de outras cidades, fugitivas, que só agem à noite protegidas da luz do dia, com medo de serem apanhadas pela Justiça, que as cerca com mandados de citação e prisão por desampararem os próprios filhos.
Vieram para “nossa terra” para agredir, ofender, atentar, vilipendiar os que aqui fizeram suas vidas de trabalho e dignidade. Usam pessoas incautas e às vezes bem intencionadas que são iludidas e incentivadas para atacar a quem se contrapõe aos seus desejos. Como fizeram com a minha residência. Largam-nas depois abandonadas á própria sorte, como papel higiênico usado.
Não vou entrar em outros detalhes, como processos e condenações na Justiça, que estão “sub judice”, e dos quais certamente receberão as devidas punições ou absolvições. Vamos esperar os resultados.
Tudo que escrevi e poderia escrever muito mais não é represália pelas tentativas covardes que usaram contra mim. Retratam uma realidade vivida por muitas outras pessoas, que nos últimos anos sofreram perseguições de toda espécie por aqueles que pensam ser os “donos do poder” e não tiveram oportunidade de defesa, pois dependem dos seus empregos para a sobrevivência. Há muitos funcionários públicos municipais, temerosos de revelarem suas convicções pessoais.
Para quem tem como Patrono São Judas Tadeu, o santo das causas impossíveis, nada é impossível. Por isso que continuo minha luta, com uma fé inquebrantável, na certeza de que Presidente Venceslau será curada desta doença maligna e rejuvenescerá, como as flores, quando são cortadas e encontram na Natureza o vigor para crescerem e frutificarem. Estamos na primavera, das flores, do amor e da pureza de coração.
OBS : não farei parte de nenhuma administração municipal, seja quem for o prefeito eleito. Se precisar, serei seu crítico como fui de outros que passaram pela Prefeitura.
Clóvis Moré
Jornalista profissional

terça-feira, 23 de setembro de 2008

P R Ó X I M O P R E F E I T O

O novo prefeito que será eleito em 5 de outubro, terá que ter uma ótima assessoria, além de qualidades para liderar o município.
Presidente Venceslau e seu povo passam por uma época em que a auto-estima está baixa. Os reflexos são visíveis em vários pontos da cidade. Qualquer venceslauense sente que há necessidade de modificações em todos os setores.
Os últimos dez anos foram terríveis para o desenvolvimento. Andamos como caranguejos. Para trás. O Brasil progrediu. Nós regredimos. Não houve o crescimento prometido. As desavenças políticas entre os ocupantes do poder, foram as grandes responsáveis por este estado de coisas.
Durante todo este tempo, os que detinham cargos públicos, passaram o tempo todo se digladiando em incontáveis CEIs na Câmara Municipal, tentativas de cassações de mandatos, impugnações, discórdias partidárias. Enquanto aconteciam estas contendas, a cidade ficou para trás.
Os municípios vizinhos cresceram em percentuais superiores aos nossos e até mesmo aqueles de menor potencial econômico, financeiro e populacional, estão proporcionalmente melhores do que nós.
Daí, a responsabilidade que terá o próximo prefeito. Terá que ter capacidade para negociar dívidas gigantescas que se acumulam em processos contra a Prefeitura e que vão estourar sobre o próximo mandato.
Muitas estão crescendo em processos na Justiça, que um dia terão desfecho. Na maioria o município já perdeu na primeira instância. O que ocorrem são apenas medidas protelatórias.
O atual prefeito, façamos justiça, conseguiu acertar vários débitos da municipalidade, mas não todos. Não teve a ajuda necessária do seu próprio partido para tanto. Dívidas e ações que estão no Judiciário podem estourar a qualquer momento, transformadas em precatórios que terão que ser pagos.
Em função da diminuição do desenvolvimento a receita municipal também está caindo o que tornará as soluções mais difíceis de serem encontradas.
O novo prefeito terá que recrutar para auxiliá-lo, pessoas de reconhecida capacidade, se possível dentro do próprio quadro de funcionários. Toda economia será necessária para que a folha de pagamento não seja aumentada e sim diminuída.
Caso não tome tais medidas e parta para nomeações a torto e direito para cumprir compromissos de campanha vai afundar ainda mais o município e postergará o progresso que tanto buscamos.
A população deve ficar atenta nestes dias finais de campanha e observar quem está assumindo compromissos com grupos de pessoas sejam elas partidárias ou não. A administração municipal não pode ser loteada entre grupos que na maioria das vezes traz como marca a incompetência.
Precisamos de gente que não esteja atrás de “cargos” e sim de “encargos” para ajudar ao próximo prefeito a cumprir as promessas de campanha de que vão melhorar as vidas de todos nós.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

“FORÇAS VIVAS DA COMUNIDADE”

Todos que amam esta terra querida estão se manifestando. Um sentimento exteriorizado em palavras, textos e ações que indicam que uma Força Superior, está mostrando o caminho que deve ser seguido.
A espiritualidade, mãe das boas ações que irriga os corações dos homens e mulheres de bem, pode explicar este sentimento de valorização e amor que toma conta dos venceslauenses. As forças vivas do passado, presente e futuro estão se unindo, pensando no bem da comunidade.
Todos pregando os valores que devem nortear as ações do futuro prefeito da cidade, seja ele quem for. Todos querem do novo prefeito, que ele seja um homem de bem, que tenha amor pela sua família. Que respeite as leis dos homens e de Deus. Que cumpra aquilo que está prometendo.
Quem respeita a lei não mente. Quem acredita em Deus não trai. O prefeito tem que cumprir as leis para não ser punido pela Justiça. Tem que respeitar Deus e os seus companheiros de luta, não traindo e perdendo a confiança daqueles que acreditaram em suas palavras. Deve ser um exemplo de cidadão na sua conduta pessoal e pública. Não pode dar maus exemplos, seja na vida política ou pessoal. Tem que ter retidão de caráter.
A família do prefeito tem que ser preservada, como um símbolo intocável, servindo de exemplo vivo para que os cidadãos acreditem nos seus valores de unidade e trabalho. O prefeito não pode usar a sua prole para interesses escusos. Tem que respeitar a família, a célula mater da sociedade.
Um prefeito é o “pai de todos”. Daí a necessidade de que seja um exemplo de cidadão. Não pode usar da soberba, da mentira, da traição, como instrumentos contra aqueles que nele acreditam.
Para ser eleito o prefeito necessita de amigos que votem e acreditem nas suas atitudes e palavras. O voto é o maior patrimônio que o cidadão livre tem. Iguala a todos. É a essência da democracia. A vontade do povo. É a transferência de poder individual para o coletivo.
Para mim ou para todos é fácil enumerar estes valores. Qualquer cidadão, pobre ou rico, sabe disto. É um dom Divino. Da inteligência e da capacidade de pensar dada a todos nós, pelo Criador.
Quando fiz referencia às “forças vivas” no título deste artigo, ressaltando que estão se manifestando, pretendi antes de tudo, que continuem assim, resgatando os valores de nossa comunidade.
Cada artigo, como os de Raymundo Farias de Oliveira, Arlinda Garcia de Oliveira, Waldemar Röder, são páginas de cidadania, carinho e amor por este torrão natal.
E, quem senão, o próximo prefeito deve ser o catalisador de todos estes sentimentos de verdadeira paixão pela nossa querida Presidente Venceslau.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

“E SE FORAM 50 ANOS”

O que alegra, satisfaz, orgulha e faz bem é falar do passado de nossa gente.
Faz muito bem. Rememora, conforta, refaz as forças. Revigora para a labuta do dia a dia.
Hoje, encontrei um velho amigo. Daqueles diletos, que fizeram de suas vidas um apanágio de honestidade, seriedade e luta comunitária.
Falo do Waldemar Röder, que completa amanhã, domingo 69 anos de idade. Comemora com a chegada da primavera a estação das flores, o seu aniverário.
Waldemar estava todo feliz, exibindo com orgulho incontido daqueles que prezam seu passado, um pequeno álbum de fotografias. Continuam imagens de 50 anos atrás. Retratavam, a turma de atiradores de 1.958, do nosso glorioso Tiro de Guerra, 232, que tinha no comando o inesquecível Sargento Nabucodonosor de Oliveira, auxiliado pelo sargento Sadi Shell.
Waldemar na sua simplicidade de homem humilde, trabalhador, pai de família, nascido em Pres. Venceslau, escreveu :
E se foram 50 anos.... Lendo o jornal da cidade, “Integração”, sobre a seleção inicial do Serviço Militar, entre o dia 22 a 24 de setembro de 2.008, e recebendo a visita do meu amigo Nildo Jorge, me fez relembrar o tempo do Serviço Militar em 1.958. Aí, caímos na realidade que já se passaram 50 anos.
Ao pegar o álbum de fotos do Tiro de Guerra sinto-me orgulhoso de fazer parte da Corporação, que em 1.958, sob o comando do Sargento Nabucodonosor de Oliveira, auxiliado pelo Sargento Shell, instrutores capazes quer aprimoraram a disciplina e o respeito que ainda hoje tenho dos emblemas nacionais”
Continua – “entre os companheiros, lembro do Lauro Muchon Velasquez, Yassuo Kitayama, Nildo Jorge, Paulo Batista, Guimarães, Argeu Barbosa, Runkel, Wilson, Otta, Moribe, Araújo, Chico Forró, etc.....
Diz Waldemar – “como é bom lembrar os tempos passados e se possível, reencontrarmos alguns dêles”. Faz um apelo por nosso jornal – “ se possível, comuniquem-se conosco, pois é um prazer, mesmo que morem longe, saber de notícias suas”.
Quanta singeleza, simplicidade, humildade, amor e humanidade. Waldemar é assim. Gente, antes de tudo. Homem dedicado à comunidade. Foi um dos grandes Presidentes que a Associação Comercial de nossa cidade já teve. E, está lá, e agora como Presidente do Conselho Deliberativo.
Passado limpo de honestidade e probidade. Coração generoso dedicado à sua família. Carrega consigo uma dor imensa pela perda de sua grande companheira de 44 anos de casados, dona Alice Edith Röeder. Lamenta sua falta, mas aceita os desígnios de Deus.
Este é o exemplo do passado de Presidente Venceslau, que tanto amamos e defendemos. Feito por homens de estirpe, vergonha e dedicação ao bem comum. Deram de sí, sem nada pedir em troca.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

DONA NEIDE FERRARI TACCA

No turbilhão das nossas vidas, sempre haverá espaço para o amor e gratidão.
Presidente Venceslau perdeu mais uma de suas valorosas mulheres.
Na saudade do meu tempo de adolescente, lembro-me da Professora Neide Ferrari Tacca, esposa do meu querido mestre, Jornalista Profissional Esidro Tacca.
Todo grande homem, tem atrás de si uma grande mulher. A pilastra da casa. O apoio do lar. A companheira de toda as horas. Aquela que ama, apóia, conforta, sofre, chora e dá a própria vida, se preciso for, pelo seu esposo e filhos. Pelo seu lar, pela sua casa. Pela unidade da família..
Conheci dona Neide no esplendor. Professora, severa, disciplinadora, dedicada, exigente, bonita, personalidade forte. Assim também era no seu lar. Pelo amor e zelo da amizade que tinha pelo seu marido, também sinto-me sei filho adotivo. Almocei algumas vezes em sua casa. Macarronada, gostosa, típica das famílias italianas.
O “Nego” como ela chamava o Esidro, sempre calmo e bonachão, palmeirense do velho “Palestra”, tinha grande respeito por ela e relembrava estórias da família de dona Neide, que veio de Piracicaba, para ensinar aqui no sertão, o “a, e, i, o, u” para as crianças.
Família antiga, tradicional, conservadora e que guardava em seu seio os valores morais de honestidade e trabalho.
E, assim foi dona Neide por toda vida. Criou seus dois filhos Humberto e Marcelo com amor e carinho. Acompanhou Esidro com extrema dedicação até os seus últimos dias. Mãe e esposa verdadeira. Companheira fiel.
De repente, a notícia de sua partida aos 81 anos para junto do seu querido “Nego” que certamente está de braços abertos, acolhendo a sua companheira.
Para quem é Cristão e acredita em Deus a morte não existe. É um renascimento para o amor verdadeiro, que somente o Pai Eterno pode dar. Uma saudade eterna, um beijo respeitoso e amoroso, querida dona Neide Ferrari Tacca.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

DONA NEIDE FERRARI TACCA

No turbilhão das nossas vidas, sempre haverá espaço para o amor e gratidão.
Presidente Venceslau perdeu mais uma de suas valorosas mulheres.
Na saudade do meu tempo de adolescente, lembro-me da Professora Neide Ferrari Tacca, esposa do meu querido mestre, Jornalista Profissional Esidro Tacca.
Todo grande homem, tem atrás de si uma grande mulher. A pilastra da casa. O apoio do lar. A companheira de toda as horas. Aquela que ama, apóia, conforta, sofre, chora e dá a própria vida, se preciso for, pelo seu esposo e filhos. Pelo seu lar, pela sua casa. Pela unidade da família..
Conheci dona Neide no esplendor. Professora, severa, disciplinadora, dedicada, exigente, bonita, personalidade forte. Assim também era no seu lar. Pelo amor e zelo da amizade que tinha pelo seu marido, também sinto-me sei filho adotivo. Almocei algumas vezes em sua casa. Macarronada, gostosa, típica das famílias italianas.
O “Nego” como ela chamava o Esidro, sempre calmo e bonachão, palmeirense do velho “Palestra”, tinha grande respeito por ela e relembrava estórias da família de dona Neide, que veio de Piracicaba, para ensinar aqui no sertão, o “a, e, i, o, u” para as crianças.
Família antiga, tradicional, conservadora e que guardava em seu seio os valores morais de honestidade e trabalho.
E, assim foi dona Neide por toda vida. Criou seus dois filhos Humberto e Marcelo com amor e carinho. Acompanhou Esidro com extrema dedicação até os seus últimos dias. Mãe e esposa verdadeira. Companheira fiel.
De repente, a notícia de sua partida aos 81 anos para junto do seu querido “Nego” que certamente está de braços abertos, acolhendo a sua companheira.
Para quem é Cristão e acredita em Deus a morte não existe. É um renascimento para o amor verdadeiro, que somente o Pai Eterno pode dar. Uma saudade eterna, um beijo respeitoso e amoroso, querida dona Neide Ferrari Tacca.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O PAPEL DA IMPRENSA

Na democracia os meios de comunicação, revistas, jornais, rádio e TV, exercem uma função essencial. Ao lado do entretenimento, a veiculação de notícias e comentários, sobre a vida política, social, econômica faz o cotidiano das redações. Lógico que todo um universo de informações, também ocupa o conteúdo destes veículos, trazendo às comunidades as notícias. Nos dias atuais a Internet é outro instrumento fundamental na propagação do que ocorre pelo mundo.
Sem medo de errar, podemos afirmar que com o advento da imprensa, a humanidade alcançou um processo evolutivo que só melhorou as condições de vida de todos. Desde a invenção do “papiro”, o papel, na China que o mundo ganhou novas dimensões. Com Graham Bell veio o telefone e assim a civilização progrediu e o que acontece nos cantos mais remotos do mundo, chega ao conhecimento de todos.
Mas, sempre atrás de tudo isto, tem que ter alguém que possa codificar estas informações e transmiti-las de forma inteligível aos que as buscam. E, não podem ser distorcidas, inverídicas, porque o conteúdo pode ser benéfico ou prejudicial a alguém.
O papel da imprensa, neste conjunto de valores, é sagrado. Transmitir sempre a verdade. Tudo que falamos, escrevemos, damos opinião deve ser verdadeiro. Caso contrário, se não houver punição pelas leis que regulam a divulgação de notícias, haverá o julgamento dos que lêem e fazem um juízo de valor. Todos que divulgam inverdades, causam danos muitas vezes irreparáveis às instituições democráticas.
É mister para os que amam a democracia procurar sempre a verdade, sem a distorção dos fatos e sem colocar interesses escusos como objetivo. Surge neste aspecto, uma das maiores dificuldades para se exercer com proficiência a função de informar.
Não raro, as notícias, opiniões, conceitos emitidos não agradam a todos. E nem poderiam. Interesses outros, são contrariados e a imprensa é sempre questionada. Repete-se a velha história. Você agrada o tempo todo, seu trabalho não é elogiado por ninguém. Mas, o dia que desagrada, as críticas aparecem aos montes.
Entretanto, devemos dizer que os que procuram exercer a profissão de informar, não devem temer tais julgamentos. Fazem parte da democracia. Do contraditório. Ninguém pode agradar a tudo e a todos em qualquer momento.
A imprensa tem que atuar desta forma. Se preocupando apenas com a verdade. Aqueles que julgarem que o que está escrito ou informado não é verdadeiro, podem exercer o direito de resposta ou então acionar os meios legais. Agindo assim, estarão mostrando que são verdadeiros democratas, que lutam pela imposição de idéias e princípios que julgam ser os melhores.
Devemos sempre respeitar a ideologia das pessoas. Ideologia baseada em princípios puros e cristalinos que visam melhorar as condições de vida de todos. Não apenas de pequenos grupos, que pretendem privilégios. O respeito à posição de cada um é fundamental para que a democracia perdure. Este é o nosso pensamento.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

sábado, 13 de setembro de 2008

OVOS E IDÉIAS PODRES

O que pode levar um ser humano dotado de inteligência e raciocínio a agir de forma irracional? Um sem número de motivos. Varia de intensidade de acordo com o desequilíbrio de cada um. Muitos agem coagidos por alguém, que por falta de coragem ou covardia, os inflamam para que pratiquem a maldade. Jogam com o fogo das paixões, aproveitando da ingenuidade ou necessidade daqueles que podem ser manipulados. São os que dão “o tapa e escondem as mãos”. Sorrateiros, zombeteiros e desumanos aproveitam da lealdade dos incautos para praticar ignomínias.
Matreiros, dissimulados e traidores estão sempre prontos a cometer uma maldade. Escondem-se atrás de pessoas simples, as quais iludem com algumas moedas, aproveitando das necessidades de momento destes pobres infelizes. Que, às vezes não têm um prato de comida para se alimentar. Sujeitam-se a fazer o que lhes mandam, os “chefes”, que ficam encastelados a distância. Se algum pobre coitado for pego cometendo a maldade, está instruído para negar tudo. É assim que agem as “organizações”.
Tenho a mais absoluta certeza, por intuição, que este sistema foi o utilizado para invadirem a minha residência e despejarem ovos podres no meu quintal. Somente pessoas incautas e despojadas do senso de perigo agiriam desta maneira. Manipuladas por “poderosos” que fingem serem bonzinhos e inofensivos. Pregam a fraternidade, a bondade, e à sorralpa mandam invadir domicílios alheios. Não respeitam “os direitos humanos” apesar de dizerem que são defensores da legalidade, que as leis determinam.
Gostam de agir às escuras, escondidos na sombra, como ratos de porões. Não têm dignidade de se responsabilizar pelos seus atos criminosos. Acreditam na impunidade, zombando da aplicação das leis. Vivem fugindo de cidade em cidade, sabendo que mandados, citações e intimações da justiça estão em seus encalços. Nunca estão em lugar nenhum, escondidos por chefes tão facínoras como eles.
Fingem ignorar as leis do país, atrasando pagamentos a credores, dando em garantia bens que não existem. Que foram a leilões. Condenados por “litigância de má fé”, multados por estes atos desonestos. Uma história que deverá vir a público futuramente. E, ainda pousam de “mocinhos, ingênuos, amantes do povo”. Sãos os lobos em pele de cordeiro. Procuram em tudo que fazem colocar ilicitude para atingir seus objetivos.
Os ovos podres atirados contra a minha residência e de outras pessoas, levam no mínimo três dias para maturação dos pobres “pintainhos” que foram sacrificados. Outra maldade sem limites. Demonstram de quanto são capazes estes elementos. Estou me precavendo dentro dos limites da lei, mas deixo aqui um alerta. Se algo acontecer à minha integridade pessoal ou da minha família, se os meus direitos forem atingidos, a comunidade pode imaginar de onde partiram as agressões. Os órgãos representativos da classe serão informados do que ocorreu.
Não acuso ninguém. Não vou cantar bravatas. Não é do meu feitio. Estou exercendo um direito garantido pela minha profissão de denunciar. De dar opiniões e comentar o que ocorre na cidade. Essa é a função do jornalista. Pertenço a um passado do qual tenho orgulho. Sou filho desta terra.
Sempre agi dentro da lei. Não tenho nenhum processo em 47 anos de profissão. A minha ficha é limpa. Graças a Deus e a São Judas Tadeu, o meu patrono. Sempre peço a eles que me mantenham assim, pedindo proteção.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

FALANDO DO PASSADO

Quando ouço alguém falar do passado de forma pejorativa, lembro que meus bisavós, avós, pai e mãe pertencem a este tempo. Fico raciocinando: como alguém pode negar tais entes queridos? Menosprezam aos valores essenciais, formadores da célula mais importante da sociedade, que é a família. É na família que tudo começa. A corrente genética, de bisnetos, netos, filhos, irmãos, são todos integrantes deste elo, que para mim é a essência da própria Humanidade.
Como negar tal verdade de forma vilipendiosa, dizendo que quem gosta do passado é “museu”. Onde está o amor ao próximo, o respeito pela família, a alegria da benção dos pais e dos abraços dos irmãos? A teoria marxista, que deu origem ao “comunismo” despreza estes valores cristãos. Uma forma ateísta de negar o próprio Cristianismo. Cristo é “um homem do passado”. Seus ensinamentos não morrerão jamais.
Por tanto ver falar mal do passado, me senti ofendido. Estou com 61 anos de idade. Por curiosidade fui pesquisar as idades dos candidatos a Prefeito de nossa cidade. Osvaldo Melo tem 55 anos. Ernane Erbela 46 anos. Os nossos leitores, podem por estas idades, aquilatar se podem ser enquadrados como “pessoas do passado”.
Nas chapas de vereadores existem pessoas jovens e pessoas mais velhas. Será que as mais velhas devem ser discriminadas e jogadas ao lixo somente por que têm mais idade? Suas experiências de vida, conhecimento, retidão moral, exemplos de vida não contam, só porque são do passado.
Esta história inventada de que o passado deve ser condenado não está pegando. Em outra curiosidade sobre o currículo dos candidatos deparei com os seguintes dados. Desde 1.988, Osvaldo Melo disputa eleições. Há vinte anos, disputou o cargo de prefeito. Só para medir este tempo, com 18 anos um filho completa a maioridade. É muito tempo. Em 1.992, disputou eleições para vereador. Nestas duas eleições tanto para prefeito em 88, como vereador em 92 não se elegeu. É um político do passado.
Talvez, muitos leitores desconhecem tais dados biográficos dos pretendentes ao cargo de prefeito. Mas, como batem muito na história do “passado” o tema volta à cena e é sempre bom relembrar “coisas do passado”. A maior ingratidão é relegar os momentos que vivemos.
Eu por exemplo tenho orgulho do meu passado. E o que me agrada mais é ler na minha certidão de nascimento que nasci em Presidente Venceslau. Aqui passei minha infância, adolescência, juventude, casei, nasceram filhas e netos e estou na terceira idade. Meu pai Nico Moré já falecido é um símbolo da cidade e minha mãe Lourdes Moré com 84 anos, está firme. Meus irmãos, cunhadas, sobrinhos são todos daqui. De todos tenho muito orgulho. E aqui quero ficar para sempre. Não tenho nada que me queixar dos tempos que estou por aqui. Quem não gosta do passado, será sempre combatido por mim. Principalmente aqueles que têm contas para prestar na Justiça.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

PESQUISA ELEITORAL

Os números da consulta popular sobre as eleições municipais publicados ontem, não podem surpreender àqueles que acompanham os resultados dos últimos pleitos no município. Um observador mais atento, que faz um retrospecto dos números, verá que há uma lógica persistente nos resultados. Isto, desde a eleição de José Catarino para a Prefeitura Municipal, oportunidade em que foi o seu vice Osvaldo Melo do PT.
Os resultados do TRE aos quais qualquer pessoa tem acesso pela Internet, permitem uma análise detalhada do que estamos afirmando. Em 1.996, Catarino que levou consigo Melo, obteve 7.916 votos perfazendo 41,42%, contra 7.257 – 37,97% de Tufi Nicolau, 3.109 – 16,26% de Jorge Duran e 828 – 4,33% do Dr. Maurício. Estes totais somados deram 11.194 -58,58% - total de 3.937 – 17,16% - superiores à soma do vencedor.
A campanha de 96 vencida por Catarino, demonstrou que a divisão em três candidatos favoreceu a sua vitória. Osvaldo Mello foi eleito vice e depois de incontáveis desavenças com seu companheiro de chapa com pesadas acusações de traição de um lado e de outro acabou lhe sucedendo na Prefeitura.
Um novo período de incontáveis brigas na Justiça teve início no cenário local e Melo em 2.000 venceu as eleições, com 10.339 – 53,95% dos votos contra 8.824 – 46,05% do Professor Galvão e José Catarino somados. O vencedor foi favorecido pelo fato de ter substituído Catarino em verdadeiro inferno astral e pelo fracionamento da oposição em duas candidaturas. Nestas eleições Osvaldo Melo sofreu tentativas de impugnação de sua candidatura.
Em 2.004, Melo saiu candidato e foi impugnado. Substituído às pressas por Ângelo Malacrida, - a fotografia na cédula de votação era dele – apoiou o atual prefeito e este venceu as eleições, novamente se aproveitando da divisão dos oposicionistas. Malacrida obteve 8.699 – 42,89% dos votos. João Monteiro – 6.950 – 34,27% e Jorge Duran 4.632 -22,84% dos votos. A soma dos dois foi de 11.562 – 57,11%. A desunião da oposição proporcionou a vitória de Malacrida.
Em 2.006 ocorreu o episódio em que o analista deve se deter com atenção nas disputas da eleições para deputado estadual.
Osvaldo Mello se candidatou pelo PT, que estava no governo municipal e não conseguiu a maioria dos votos de Presidente Venceslau. Normalmente, candidatos a deputado que foram prefeitos, obtém votações expressivas em seus redutos, condição importante para se eleger. Melo não chegou aos 30% dos votos, em uma eleição sem nenhuma disputa. Obteve 7.733 votos – 29,80% do município, contra 4.416 – 17,07% de Mauro Bragato, 4.253 – 16,32% de João Monteiro e 1.197 – 4,61% do Major Olimpio. Os três juntos perfizeram 9.866 – 38% dos sufrágios.
Todos sabem que o PT, tem uma claque e militância aguerrida, uma super máquina de propaganda e recursos de sobra. O partido queria o surgimento de uma liderança forte no Pontal do Paranapanema e apostou suas fichas em Osvaldo Melo, que não correspondeu nas urnas.
Daí, a nossa análise sobre a pesquisa eleitoral divulgada que aponta Ernane Erbella na frente. Deu a lógica. Até as convenções Osvaldo Melo era candidato único. Os partidos da oposição não haviam escolhido nenhum nome. Com a união em torno de Erbella, estes primeiros números não mostram surpresa.
A militância petista que gira em torno de Melo, criou um falso favoritismo apoiado em uma bem montada rede de cochichos ao pé de ouvido que lhe dava uma liderança gritante. Mas, foi somente até a primeira pesquisa ser feita encomenda pelo próprio partido. A pesquisa não foi divulgada como noticiamos, sem nenhum desmentido do partido. Logo o PT que gosta tanto de “ir a Justiça” como vem ameaçando Melo em seu programa de rádio, não veio a publico para desmentir. Talvez, tente fazer agora um “fogo de encontro” contra a divulgação destes resultados.

Clóvis Moré
Jornalista Profissional

A M I G O

Em primeiro lugar um agradecimento a Deus. Pelo êxito da operação a que foi submetido o nosso querido amigo e irmão Moacyr Bento. O Moacyr é para mim, um verdadeiro irmão. Daqueles, cujo lugar no coração está guardado. O que escrevo hoje, aflora de um sentimento que brota do fundo da alma. È daqueles amigos que vêm acompanhando a nossa existência. Faz parte dela.
Amigo de infância, desde os nossos 14 anos. Mais de 47 anos de convivência. Nas poucas vezes que nos separamos, em suas mudanças em busca de melhores condições profissionais, sempre mantivemos um relacionamento estreito. Dos tempos de adolescentes na Radio AM, da sua ida para São Paulo para a Rádio Record, do seu tempo de gerente da Rádio Brasil de Santo Anastácio, sempre houve mais do que um relacionamento formal. Uma grande amizade se formou ao longo deste tempo.
Temos a mesma idade. Vivemos os mesmos sonhos. De meninos pobres, que amavam o rádio. Sonhamos as mesmas ilusões. De ser alguém na vida que pudesse ser útil. Trocamos confidências na certeza de que nossos sonhos, fossem concretizados. Tivemos nossas namoradas, que são hoje esposas. Com o amor dos adolescentes apaixonados, com muita intensidade. Viramos pais de famílias. Criamos nossos filhos, procurando sempre o melhor para eles. Atingimos nossos objetivos de cidadãos, que procuram o bem da comunidade que lhes deu tudo.
Tudo isto povoou o nosso pensamento, a partir do dia 3 deste mês, quando o Moacyr foi para a mesa de operação. Devo confessar que o nervosismo fez a pressão subir. Mas, graças a Deus, pude ontem voltar a ver o meu amigo, com o semblante de sempre. “O abraço festivo na minha chegada”. Apesar das dores do enorme corte nas costas. Me olhando, firme nos olhos, como que a buscar no fundos dos meus olhos, que ele estava ali firme, vivo.
Quando saí de sua casa, a alegria tomou conta de mim, por saber que o meu “velho amigo” está bom, com a vontade inquebrantável de sempre. Aquele mesmo Moacyr otimista, boníssimo de coração, que não faz mal a ninguém. Sempre “pronto” para ajudar ao próximo.
Companheiro é companheiro. Nas horas difíceis é que se conhecem os verdadeiros amigos. Aqueles que não traem. Aqueles que enfrentam conosco as dificuldades e agruras da vida. Assim sempre foi o Moacyr, para a nossa felicidade pessoal e de toda Presidente Venceslau, cidade que ele nasceu e ama mais do tudo. Um abraço “amigo do passado, do presente e se Deus quiser do futuro”.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

“ A S CELEBRIDADES “

O PT venceslauense, não consegue esconder do eleitorado a crise interna do partido. Nem mesmo a visita na semana passada das “celebridades” como disse o prefeito Malacrida conseguiu arrefecer os ânimos. Os petistas do “passado” liderados por pessoas influentes na vida partidária, reclamaram do que chamam de “marginalização nas decisões no diretório municipal”, para o senador e deputados federais. Para quem participou das reuniões, o clima não foi nada cordial. Há uma conotação de que o “regimento” do partido foi desprezado.
A verdade é que as visitas agendadas para o gabinete do prefeito se transformaram em autênticas “saias justas”, constrangendo aos visitantes a ponto do senador pedir a unidade partidária. O que se pensava que traria benefícios, mostrou a desunião do PT como nunca se viu, mostrando a fragilidade do candidato à Prefeito. Não consegue liderar o partido e criou uma rejeição, que pode lhe custar as eleições. Existem candidatos do PT, que fazem propaganda baseados no apoio do atual prefeito Malacrida sem mencionar o candidato majoritário. Dois nomes de expressão do PT do “passado”, soldados da linha de frente estão neste caso.
O Prefeito Malacrida, como que em resposta aos acontecimentos anunciou “neutralidade” nas eleições municipais. Foi claro ao afirmar sobre as visitas “fico lisonjeado de receber essas autoridades. Que manifestaram seu apoio ao nosso mandato, que é absolutamente voltado a maioria da população, que aplica o modo de governar petista e que é respeitado por algumas destas celebridades”. Foi mais além ao dizer sempre se referindo aos petistas visitantes –“Outras, não sei o porquê, não têm essa deferência de nos procurar e dar apoio à nossa gestão, mas isso é uma coisa que internamente o partido deve verificar” – Em nenhum momento falou sobre o candidato do PT.
Malacrida ainda destacou “volto a afirmar que as obras em andamento, são todas minhas, não tive ajuda ou contribuição de ninguém”. Disse que “precisou vencer enormes dificuldades tanto internamente no nosso partido quanto externamente com a oposição”. Declinou que manterá a isenção até o final das eleições.
Para bom entendedor ficou evidente que o prefeito fez críticas ao seu antecessor que é assessor do Presidente da Câmara dos Deputados Arlindo Chinaglia, que nem chegou a ir ao gabinete do prefeito.
Recentemente o atual prefeito mencionou “um filtro” que existiria no gabinete de Arlindo Chinaglia para as suas reivindicações para o município e agora deu o troco, afirmando “neutralidade e isenção” nas eleições municipais.
Enquanto isto a campanha eleitoral prossegue e deve ser divulgada nos próximos dias uma pesquisa em que há empate técnico na disputa com o candidato da oposição em ligeira vantagem. A sondagem teria sido feita pelo mesmo Instituto que registrou na Justiça Eleitoral uma pesquisa no dia 13 de agosto encomendada pelo PT e que não foi divulgada não se sabe porquê.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A VERGONHA DOS GRAMPOS

A nação assiste estarrecida a mais um episódio que envergonha a todos que amam e cultuam as liberdades individuais. Como já se tornou notoriedade, proporcionado pelos ocupantes do poder em Brasília. A grande imprensa tem noticiado com insistência os lances deste escândalo, sem que os responsáveis consigam dar uma explicação convincente.
Nos últimos anos, o Brasil tomou conhecimento de inúmeros escândalos originários dos ocupantes do poder. O mensalão, o dólar na cueca, e tantos outros demonstram que tipo de governo temos atualmente. E sempre com a mesma desculpa de que “eu não sabia de nada”. Uma resposta pífia própria daqueles que fogem da responsabilidade, das quais estão investidos.
Procuram de todas as formas escamotear a verdade, como se ela um dia não fosse aparecer. Na Bíblia, encontramos - “no sentido moral, verdade equivale a sinceridade de coração, justiça e honestidade”.
Estes princípios evangélicos estão longes de serem seguidos pelos “poderosos” do PT, que é o partido que está no poder. Há uma desfaçatez latente e que preocupa aos que amam a democracia.
Tem sido comum a demonstração pelos órgãos de imprensa de notícias nas quais a sinceridade de coração inexiste. Atitudes próprias de quem cultua o personalismo exacerbado e prepotente, no qual somente a sua “verdade” é a que conta. Deixam para trás companheiros traídos e magoados por terem um dia acreditado que havia a sinceridade de coração.
Este espetáculo preocupa aos verdadeiros democratas. A história dos “grampos” é bem elucidativa. A nossa privacidade está sendo violada. Se não respeitam nem mesmo o Presidente da mais alta Corte de Justiça do país, o que será de nós pobres mortais.
E o pior – o grampo é praticado pela ABIN, órgão criado pelo governo federal que é, igual ao SNI órgão de espionagem do governo militar. O que se nota é que a luta contra a ditadura foi em vão. Saímos de uma para entrar em outra, escondida sob a égide da “democracia”.
Nada pior na vida de um cidadão do que ter a sua privacidade devassada de forma escancarada e vil como está ocorrendo. O próprio ministro da Defesa deu declarações de que a ABIN adquiriu aparelhos de escuta de forma ilegal. Quanta desfaçatez. Onde está o conceito de justiça?
Como tem sido norma nos últimos anos, nos escândalos que a nação toma conhecimento, virão as palavras “todos serão punidos, doa a quem doer”. Que todos se recordem se os desonestos que protagonizaram os escândalos anteriores, foram punidos. Estão a sorralpa, escondidos nas sombras e mandando da mesma forma.
A nação, a população, tem que reagir a este tipo de conduta que denigre a democracia e envergonha a todos nós. Uma forma de reagir estará ao alcance de todos com as eleições municipais. Temos que dar um basta àqueles que são protagonistas de escândalos em sua vida pregressa, e dizem que são adeptos da “sinceridade no coração, justiça e honestidade”.
A verdade sempre aparece, mesmo que façam de tudo para escondê-la, como está acontecendo com a “vergonha dos grampos”.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

TAPINHAS NAS COSTAS

A cidade é palco de mais uma campanha eleitoral. Disputada por
duas coligações de procedimentos diferentes. De um lado um candidato considerado favorito. Seus correligionários dizem que se tiver o seu apoio “até um latão de lixo será eleito”. Diz que pretende “continuar sua obra”. Do outro lado um candidato que nunca disputou eleições. Nota-se em seu discurso que tem pouco traquejo no uso das palavras. Faz do mote “mudar para melhorar” o que acredita ser o ponto chave de sua campanha.
Os carros de som estão nas ruas. Muitos novos, com seus visuais esbanjando cores e números. Mostram para o povo que dinheiro não é problema. Carros modernos que custam bem mais de 50 mil reais, estão todos pintados e equipados. O povo deve perguntar? De onde vem tanto dinheiro se não consegue comprar nem mesmo um velho carro usado? As velhas “kombis” foram ressuscitadas. Mas, apenas para servirem de painéis de publicidade e transportarem “cabos eleitorais”. Na verdade, gente do povo, que encontra trabalho nesta época e vão mal acomodados para a linha de frente.
E tem mais: você eleitor, já fez a conta de quanto custa uma aparelhagem de som com tanta potência, que até dói nos ouvidos? Também calculou quanto custa de combustível rodar o dia inteiro pela cidade, atazanando as nossas idéias?
Qual o custo de longos painéis, com fotos estilizadas dos candidatos coloridas e cobrindo fachadas inteiras de diretórios partidários, com iluminação das mais modernas, também provavelmente confeccionadas em outras cidades?
Os “políticos” lá de Brasília já apareceram. Por mais de 10 anos não se lembraram de Presidente Venceslau. Ou será que não foram lembrados pelos políticos daqui? Passaram todos estes anos esquecidos que Presidente Venceslau existe. Somente nos últimos dias, um senador, um ex-ministro, o Presidente da Câmara dos deputados e alguns parlamentares estaduais e federais visitaram a cidade. Para prestar “apoio”. Mas que “apoio” se nunca deram nada em troca? Há anos que alguns deles não destinam nada para o município. As exceções são Mauro Bragato e o Major Olimpio.
Vieram todos de mãos abanando. Desfilaram, principalmente o senador em uma luxuosa camioneta, de carro aberto pela cidade, com direito a foguetório e tudo. E com a companhia de figuras representativas da política local.
Afinal de contas precisam ser bem recepcionados, pois pagam com o dinheiro do povo, assessores importantes na cidade.
São políticos de prestígio, poderosos, famosos. Mas que trouxeram para Presidente Venceslau? Nada....ou melhor... vieram dando tapinhas nas costas, sem nem mesmo conhecer em quem os davam. É sempre assim os “paraquedistas” pulam antes das eleições para tentar ludibriar os que labutam de sol a sol para ganhar o pão.
Mas, o povo não é bobo. Principalmente o de Presidente Venceslau. Uma comunidade politizada e que sempre deu oportunidade para todos. Se alguns não souberam aproveitar retribuindo a confiança neles depositada certamente terão o devido troco.
Campanhas milionárias, confeccionadas em outras cidades, em um evidente menosprezo ao comércio da nossa terra. Quem se candidata a máximo mandatário de um município deve gastar os seus recursos na mesma cidade. Afinal, já vimos candidatos de “chapéu na mão” pedindo dinheiro a pecuaristas que antes criticavam.
Estão sendo usados refrões que se repetem por todo Brasil, tentando impor ao nosso povo, um mesmo produto que já se mostrou indigesto e sem benefícios reais para a população.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional