segunda-feira, 30 de março de 2009

“ R E F L E T I N D O “

Refleti muito e também relutei sobre as linhas que escrevo.
Mas, o dever profissional e de cidadão, obrigam-me a discorrer sobre dois assuntos de interesses comunitário e sócio-econômico.
Digo, neste início, que a preocupação deste artigo não é de críticas e sim de sugestões que possam servir para futuras situações análogas.
No primeiro tópico, causou surpresa o silêncio oficial, digo do poder Executivo em relação à morte de duas pessoas de grande significado para nossa comunidade, ocorridas nos últimos dias.
Paulo Karazawa e Eulálio Estrela Soriano, tiveram trajetórias de vidas semelhantes e representam no contesto social, o que de melhor existe dentro de Presidente Venceslau.
Homens de ilibadas idoneidades, benfeitores, pais de famílias, exemplos de cidadania, tiveram seus passamentos sem nenhuma manifestação oficial.
Como muitos sabem não podemos ignorar a importância destes dois cidadãos em todos os setores da comunidade. Karazawa e Soriano são famílias de raízes históricas. Dois patriarcas de escol.
Nenhum ato oficial, nenhuma manifestação de pesar por nenhum dos dois. Onde está a assessoria do Paço Municipal, que silencia sobre assunto de tal magnitude. Estes atos devem ser orientados por aqueles que cercam sua Excelência, o prefeito municipal.
O outro assunto diz respeito à situação do Frigorífico Independência. Também, silêncio absoluto, até agora.
Repito. Nenhuma linha da assessoria municipal, sobre qualquer ato político-administrativo que possa ajudar a reverter a situação angustiante de 780 empregados da unidade local.
Onde estão os políticos? Prefeito, vice-prefeito, vereadores, deputados federais e estaduais que obtiveram votos destes trabalhadores e de suas família.
O Independência hoje, oferta o maior número de empregos do município e tem o maior entreposto de carne da América Latina em nosso município.
Não importa como, mas merece manifestações favoráveis para que não paralise as suas atividades. Não é preciso ser um superdotado para saber de sua importância sócio-econômica.
São estas as reflexões que colocamos e que não conseguimos estancar subjetivamente, para não incorrer no erro da omissão, que muitas vezes é imperdoável.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

terça-feira, 24 de março de 2009

PAULO KARAZAWA – BENFEITOR DA COMUNIDADE


Deus, em todos os seus ensinamentos, aponta “a caridade” como um dos pontos básicos de nossa vida cristã.
“Dar, sem olhar a quem”. – Presidente Venceslau, perdeu no final de semana, um dos seus mais importantes cidadãos.
Toshio Yokoyama, 75 anos de idade, o Paulo da Karazawa, como era chamado e conhecido.
Um benfeitor da comunidade. Acredito que na última década, um dos maiores doadores de tudo que precisava de ajuda dentro da cidade e até mesmo fora dela.
Tinha prazer em ajudar. Creio, que não existe nenhuma obra de benemerência edificada neste torrão, que não tenha sua participação.
Quando alguém pensava em campanha para auxílios, o primeiro local a ser visitado eram as Casas Karazawa. Todos sabiam que ali seriam atendidos.
Este grande amigo de todos nós partiu. Deixa uma enorme saudade e uma lacuna impreenchível dentro da comunidade.
Os seus amigos surpreendidos pela rapidez do desenlace, estupefatos, não compreendiam o “porque” de tudo que estavam vendo e sentindo.
Entretanto, Deus é sempre magnânimo, com aqueles que são bons. Paulo, aparentemente, não sofreu. Quando digo isto, penso nestas doenças terríveis que prostram as pessoas por longos períodos em um leito.
Falar da grande pessoa humana que foi, é uma redundância. Amou esta terra como ninguém. Veio da roça e no comércio construiu uma das mais belas lojas da cidade. Casado com uma mulher admirável, a Dona Ana,criou seus 4 filhos e sofria muito pela desaparecimento prematuro do seu primogênito.
No comércio e depois na pecuária sempre primou por vender o melhor. Seus produtos sempre foram de qualidade.
Um exemplo de cidadão e de homem de negócios. Fui um dos privilegiados por contar com sua amizade durante mais de 45 anos.
Amigo leal, discreto, firme, ponderado, bom conselheiro, nunca traiu a confiança daqueles que lhe confiavam a sua amizade. Posso dizer sem medo de errar, que devo muito a ele, que me apoiou em negócios e na vida cotidiana.
Escrevo estas linhas com o coração e emoção, eis que existem pessoas que marcam definitivamente as nossas cidades e delas não poderemos esquecer, jamais. O Paulo é, e sempre será, nosso eterno amigo.
Deus em sua infinita bondade e sabedoria, já deve ter acolhido no céu, aquele que na terra só soube praticar a caridade. Deus o tenha, querido amigo Paulo Karazawa.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

segunda-feira, 23 de março de 2009

PAULO FRANCIS - CLARO E OBJETIVO

Meu caro Paulinho !
Li seu brilhante artigo de ontem. Fique feliz, pela sua sabedoria e preocupado pelo conteúdo.
O que escreveu é a pura realidade, infelizmente. O nosso mundo político, inclusive o local, é o cenário do que relatou com incrível clarividência e objetividade.
Estou mais uma vez orgulhoso, por você. E, ainda mais, por ter sido forjado na escola que foi para todos nós a Rádio Pres. Venceslau-AM.
Você sintetizou com maestria, o panorama político de nosso país em sua totalidade.
“Aqueles” que negavam ser “políticos” antes, se incorporam rapidamente dos “hábitos”, e passam à prática dos erros que juraram combater.
Empreguismo, acordos feitos nos bastidores, afloram agora, para decepção da população que acreditou nas mudanças.
Como você disse – “ as intenções pessoais destes postulantes, comprometem a chamada “ democracia”.
A democracia é a essência pela qual os homens de bem, lutam por acreditar em seus postulados.
A tua análise sobre as Forças Armadas e os movimentos populares é perfeita. A primeira diminuindo seu efetivo e poderio. O segundo aumentando seus militantes e ameaçando o direito de propriedade de todos e de tudo. Inclusive do poder público. Alerta sobre o perigo de guerrilhas.
Dos bandidos e assaltantes que abarrotam cadeias e das indenizações milionárias de antigos guerrilheiros, o seu raciocínio foi abrangente.
Na tua análise abordou com coragem e perspicácia a figura presidencial dúbia e perigosa, que joga com afagos aos “companheiros” presidentes do Continente sul-americano.
Poucos têm a coragem de escrever desta maneira. O nosso país está sendo “espoliado” com as doações feitas, como a refinaria citada.
Tudo que escreveu é a pura realidade. Você e os leitores devem ter notado que parei de escrever nos últimos meses. Foi por decepção.
O seu artigo me deu ânimo. Tanto que escrevi estas linhas logo depois.
Você foi claro, sim. Meridiano, conciso, objetivo. Disse a verdade.
A verdade não merece castigo. Parabéns.......
Clóvis Moré
Jornalista Profissional

segunda-feira, 16 de março de 2009

RONALDO, O PACIFICADOR

Os torcedores de futebol do Brasil, têm sido unânimes.Todos querem a recuperação de Ronaldo. É um desejo geral, entre os que gostam de um futebol cheio de emoções e de gols.
“O fenômeno” como é chamado é o assunto das amenidades e paixões que permeiam o mundo da bola.
Desde a sua contratação pelo Corinthians, que é amado e o odiado nas mesmas proporções como time de massa, Ronaldo é notícia de manhã à noite.
Chamou a atenção pela sua proeminente “barriga”, alvo de piadas e gozações em todas as rodas.
É lógico, quem não é corinthiano é contra e Ronaldo ficou alvo de tudo que pudesse desmerecer o “timão”.
Mas, justiça seja feita. Desde que entrou em campo pela primeira vez, a nação brasileira uniu-se em uma única vontade: a recuperação do homem gol, do segundo maior jogador da história da bola do país.
Não importava a cor da camisa. A paixão clubística. Todos queriam ver Ronaldo recuperado. E de que forma: marcando gols. Mesmo contra o Palmeiras, o arqui-rival do timão. A torcida do “verdão” não reclamou. Pelo contrário – aplaudiu.
E Ronaldo correspondeu. Marcou os gols que todos esperávamos.
E pode marcar muito mais com a camisa que todos amam... a da seleção brasileira. Isto se o “cabeça-dura” do Dunga deixar. Ninguém tem o faro de gol, igual a ele.
Uma verdade importante. Ronaldo, “pacificou” o futebol. Os dias de sua volta, foram de alegria, de admiração, de respeito, de torcida pela sua recuperação, de todas as torcidas.
Como figura humana, Ronaldo é pura simplicidade. Um comentarista emérito, que tem lugar na cabine de qualquer rádio ou tv do Brasil.
Conhece futebol como ninguém. Na prática e na teoria. Somos privilegiados por ter a chance de rever Ronaldo, um dos maiores goleadores da história futebolística do Globo em todos os tempos.
Ronaldo é do Brasil, como Airton Senna, Pelé, Guga, Eder Jofre, Garrincha e tantos outros orgulhos nacionais nos esportes.
Clóvis Moré
Jornalista Profissional