domingo, 13 de janeiro de 2013

ADMINISTRAÇÃO MUNICPAL FASE INICIAL


Em quase 50 anos como eleitor, votei em branco nas ultimas eleições municipais para os cargos majoritários. Nada pessoal, contra Duran e Ernane, mas um estado de espírito de desilusões políticas marcaram esta posição, seguida pela querida Maria Luiza.

Decisão difícil para quem sempre teve suas preferências. Trabalhei no marketing e assessoria de imprensa de meu genro Raphael do Fórum e, graças a Deus, este foi bem sucedido e apesar de não ter sido ajudado pelo diretório municipal do PPS, obteve com a ajuda dos seus companheiros de partido, sem nenhuma coligação e com a acolhida do seu nome pelos eleitores a maior votação para o legislativo, provocando muitos ciúmes. E, olha que ciúme de homem é pior do que mulher.

Estas considerações iniciais são apenas o coroloário para algumas explicações que julgo necessárias, eis que muitos boatos, disseminados por anônimos covardes, são divulgados de forma torpe e pífia por aqueles que em certos momentos alardeiam posições de independência que nunca tiveram , a não ser submissões a grupos que já foram poderosos pela capacidade dos seus percussores, e hoje são apenas arremedos de um passado brilhante.

Diante do exposto e para que não pairem dúvidas sobre minha posição, tenho a esclarecer o seguinte:

1 – O prefeito eleito Duran, nestes primeiros dez dias de sua administração, tem procurado inovar na mesma, primeiro com a nomeação de pessoas de sua confiança nos cargos e que nas quais acredita. Não vou enumerar nomes que são do conhecimento de todos, mas apenas como sempre fiz, sem medo de críticas, falar sobre minha filha a advogada Luzia Scarcelli Moré Borges.

2 – A advogada Luzia inicialmente foi contratada em janeiro de 2010 de forma emergencial e temporária por indicação do então Prefeito Ernane para exercer as funções atinentes aos serviços prestados pela Assessoria Jurídica do IPREVEN. Após regular licitação realizada pelo Instituto de Previdência, na qual concorreram outras duas advogadas convidadas, foi declarada vencedora em razão do currículo apresentado e do preço oferecido, permanecendo na função até dezembro de 2012, mantendo um relacionamento cordial e amigo com o então prefeito e seu pai Inocencio Erbella. Neste ínterim, foi aprovada em primeiro lugar no concurso publico de provas realizado pela Prefeitura Municipal para o cargo de Orientadora Jurídica do CREAS, sendo nomeada em 20 de junho de 2011, passando assim a ocupar um cargo efetivo junto à Administração Municipal.

3 – Não sei em quem foi o seu voto, porque não tenho costume intervir nos votos aos meus familiares e, passadas as eleições com a vitória de Duran, foi convidada a permanecer nas funções de Assessoria Jurídica do IPREVEN. Porém em reunião da qual participamos Raphael do Fórum, Elcio Jr e o prefeito Duran para nossa surpresa, disse que o trabalho realizado na Assessoria Jurídica do Instituto já havia encerrado um ciclo e que, por preencher o requisito exigido pela lei de ser funcionária efetiva da Prefeitura Municipal, teria interesse no cargo de Diretora Presidente do IPREVEN e que estava demissionária dos serviços de Procuradora Jurídica, mantendo seus serviços só até o mês de abril, quando então venceria o contrato de trabalho que mantinha com o Instituto.

4 -O prefeito ficou surpreso e no mesmo instante disse que iria estudar o caso com os seus correligionários e pediu uma explicação sobre a situação do IPREVEN, a qual foi feita em detalhes pela Dra. Luzia Scarcelli Moré Borges, demonstrando conhecimentos que até me surpreenderam e ao próprio Raphael do Fórum.

5 – Não houve no momento nenhuma imposição e sim a surpresa pelo inusitado da reivindicação. Naquele momento, convocado pelo prefeito e seu assessor, confesso a minha perplexidade, mas, não somos donos das opiniões de nossos filhos, que crescem e têm o “livre arbítrio” o qual temos que respeitar.

6 – Na formação de sua equipe o novo prefeito Jorge Duran, ascendeu a Dra. Luzia ao cargo de Diretora Presidente do IPREVEN e sugeriu outro advogado para o cumprir o interregno até que fosse realizada regular processo licitatório. Passada a euforia do momento e vendo a carga de serviços que há no Instituto o advogado que iniciou a prestação de serviços na sexta-feira (04/01) desistiu da prestação de serviços no dia 09/01, em uma demonstração de que o dinheiro ganho por aqueles que exercem tal função, cerca de 1.780,00 reais líquidos não é compensador pela carga de serviços.

Estou fazendo estes esclarecimentos à população de peito aberto, assinando meu nome, sem medo nenhum, sem anonimato como sempre fiz em minha carreira de jornalismo e para aqueles que pretenderem atirar pedras em meu nome, que o façam com seus nomes respectivos, RGs, porque anonimato é covardia tanto dos que escrevem como daqueles que, em busca de promoção profissional, dão guarida a estes que gostam de enxovalhar o nome de pessoas honradas. Jornalismo não é esconderijo de covardes, que nos “rompantes” se dizem “machos e homens” mas na hora do vamos ver viram “cordeirinhos, que usam a tática do Lula,” não sei de nada e não tenho nada com isto”. Vou mais além “ vamos ver para quem a carapuça vai servir”!.

Clóvis Luquezi Moré – Jornaista Profissional