segunda-feira, 20 de março de 2017

AGRO-NEGÓCIO = A PARTE FRACA

                         0 slogan ufanista de Lula, seus companheiros petistas e politicos apoiadores, " nunca antes neste país" chegou como o tempo que é o senhor da razão.
                        "Nunca " se corrompeu, escandalizou e assustou " como na era Lula,Dilma, Temer e Cia.
                        Agora, quem é ferido gravemente é o agro-negócio, setor que mais gerou divisas para o Brasil.
                        A JBS tem suas ligações com o governo federal há muito tempo, todos sabem e talvez, com receio não dizem.
                        Os episódios de agora mostram quem serão os prejudicados: os que produzem, os que trabalham e os que consomem, além dos países que importam nossos produtos.
                         Trabalhadores certamente perderão  empregos, produtores rurais não poderão pagar suas contas, consumidores passam a desconfiar da carne brasileira  e o mundo começa a suspender as importações.
                         Tudo pela ganância dos que querem sempre ganhar mais.
                          O produtor, aquele que gera renda, consome matéria prima, dá emprego e entrega o produto acabado, pagando os mais escorchantes impostos é sempre penalizado.
                         É penalizado desde o momento em que vende seu produto, pois não é ele quem fixa o preço da mercadoria e sim o comprador opu atravessador.
                         Castigado no peso, para não dizer palavra mais pesada com balanças viciadas, na umidade dos grãos e na péssima situação das estradas, deixa pelo caminho o resultado por acreditar "neste país do  Lula", que se ufana de ser o "homem mais honesto do mundo".
                        Os seguidores do Lula estão em todos os setores da vida nacional,exercitando seus exemplos e ensinamentos.
                        No Congresso Nacional homens e mulheres defendem com argumentos pífios o "chefe" que não se cansa de aproveitar as oportunidades para proclamar sua (inocência ?)
                        Agora a "vaca foi pro brejo" para os pecuaristas, tão amaldiçoados pelos que sempre queriam mamar nas tetas gordas do governo e conseguiram na vaca do PT .
                       Devem estar contentes com resultado ,pois o ódio nunca termina e com a perspectiva
com o futuro que se avizinha de quebra geral no setor.
                       Sorte que a "carne fraca" como apelidaram o episódio, já estava morta e não foi encontrada nos  pastos deste imenso país  e sim dentro dos estabelecimentos dos que pagam e recebem propinas. envergonhando a todos nós....
                       A carne  apodrece, como estes homens que surrupiam o Brasil, um dia apodrecerão, para felicidade geral da nação.              

sexta-feira, 17 de março de 2017

BENDITO FRUTO

                                      
Os bons exemplos são para ser  lembrados e exaltados.
 Na década de 70, exercia a função de Gerente da Rádio Presidente Venceslau.
Era comum ter na recepção da emissora um "menino" para ir ao correio buscar a correspondência, selecionar as cartas, atender aos que procuravam a rádio e cuidar do expediente da portaria, que era muito procurada pela população que tinha nela o seu único meio de comunicação falado.
A troca era constante e motivada pela ascensão dos que se destacavam no posto ou pela demissão dos que não atendiam aos objetivos.
Neste relato vou procurar detalhar como um "menino" pode iniciar, apesar de sua pouca idade, uma história bonita e exemplar.
A vaga estava aberta e anunciamos pela emissora que faríamos uma seleção dos que pretendessem ocupá-la.
No dia marcado apareceram vários "meninos" interessados, cada um com o seu jeito peculiar, humildes e cheios de vontade de trabalhar para ajudar a família.
O teste era de datilografia, desenibição , maneiras pessoais e a nossa observação rigorosa e cheia de " manias" que caracterizavam a nossa personalidade de "implicante e chato " na escolha.
Os "meninos" começaram a escrever na velha máquina da portaria e logo um nos chamou a atenção.
Rapidamente,  fiz a escolha de um que estava com uma "calça de veludo" e foi o mais desenvolto na datilografia e que me agradou pessoalmente ao primeiro olhar. Como sempre, impliquei com sua "calça de veludo" e disse que no outro dia  podería  vir trabalhar que o lugar era seu.
Percebi  que o "menino" não gostou da observação sobre a calça, mas rispidamente, repeti que ele era o escolhido.  
No dia seguinte, no horário de abertura da portaria, ele estava lá e começou a tomar conhecimento do serviço que no mesmo dia assimilou e passou a executar.
 Na época tínhamos um programa de "Interesse Público", às 17h25, que dava a relação das cartas que vinham para a zona rural e pessoas da periferia, e colhia avisos para as fazendas, além de divulgar festas rurais e todo tipo de interesse público.
O "menino"  fez a lista com desenvoltura, procurou orientação sobre os avisos e, em pouco tempo, dominava a recepção,conquistava amizade com os colegas e se tornou indispensável.
 É lógico que  foi promovido e passou a ser peça importante na rádio.
Tinha uma teimosia benéfica e, aos poucos, foi crescendo e acalentando seus sonhos e partiu para voos mais altos, sofrendo toda sorte de agruras e desconforto nesta aventura.
  Mas soube, com vontade extraordinária e espírito de luta incomum, enfrentá-las na busca de superá-las.
Casou com dona Margareth - amor de adolescente, foi diretor do Jornal Integração e procurou São Paulo para prestar concursos e acabou voltando para sua terra natal, sempre obstinado pela Magistratura.  Advogava.
Outra coincidência...
Eu também tinha deixado a direção da Rádio, indo trabalhar no  jornal O Imparcial e voltei, na época acumulando os cargo de Gerente da Radio e Direto- Presidente da Aepreve.
O "menino" agora homem, formado advogado, foi contratado para ser o Diretor do Jornal Integração e passou a ser o Secretario da AEPREVE, morando na própria unidade.
A sua ascensão foi meteórica, passando  de correspondente do Jornal " O Estado de São Paulo" de Presidente Venceslau para   Correspondente Regional,  abrangemdo toda região Oeste do Estado.
Constituiu sólida amizade com o mano Toninho Moré, mas não deixou de prestar concursos para a Magistratura, onde acabou ingressando e, devido a sua perspicácia, inteligência e competência, veio para Presidente Prudente onde alcança notoriedade graças a sua destemida atuação, deixando como marca maior a construção do Fórum Regional do Trabalho.
Escreveu livros de ampla repercussão sobre o Direito do Trabalho, Professor por longos anos na Toledo de Prudente, esteve substituindo desembargadores no TRT de Campinas, conferencista em várias capitais do Brasil, pelo Tribunal Superior do Trabalho, enfim,  um grande destaque deste ramo do Direito em todo o Brasil na era contemporânea.
Minha admiração  e incontido orgulho por este filho do carpinteiro senhor Albino e dona Zilda, que até hoje moram na Vila Baruta, em Presidente Venceslau.
Durante esta semana soube que voltou para Presidente Venceslau e que foi empossado n o cargo de Juiz do Trabalho da junta local.
Todos compreendem que este é um breve resumo, da vida de uma pessoa, que nascida de berço humilde, educado nos moldes antigos, seguindo preceitos ditos  conservadores",  venceu na vida constituindo uma família com sua esposa Margareth e formando dois filhos, a Juiza Dayane e o filho Danilo, que são os seus bens maiores,ao lado do genro , nora e netos.
É o "Bendito Fruto" que a sociedade pode produzir, desde que os ensinamentos divinos sejam seguidos por ser  o Espírito que nos guia, ter no corpo o "o templo sagrado" que Deus nos deu.
Dr.José Roberto Dantas 0liva.
Se Deus o traz a esta terra que o viu nascer é porque tem muito ainda a fazer por ela, que tenho a absoluta certeza é um dos seus maiores amores.
Parabéns...Bendito Fruto.

quarta-feira, 15 de março de 2017

O JORNALISTA

                                         Em meio à divagações, que sempre estão em nossa mente, pensei em escrever sobre o jornalista e sua profissão.
                                         Em defesa da verdade, confesso que "estou" na função há mais de 50 anos, sem nunca ter sonhado exercê-la.
                                         Contingências nas quais nunca procurei os motivos, fizeram com que aos poucos fosse desempenhando este papel, no qual a vontade de escrever - também não sei de onde vem - tomasse conta do meu destino.
                                        Concluí cursos superiores, que são comuns a quem não tem muita opção na vida, tenho seus diplomas, mas nunca tive vontade de exercê-los apesar da utilidade que representam.
                                        Por força legal, tenho todos direitos garantidos de exercício da profissão, devido ao longo tempo empregatício nos órgãos de comunicação que me acolheram.
                                       A todos eles minha saudade e gratidão, pois hoje não tenho patrões e nem senhores, aos quais sempre respeitei e obedecí.
                                       Mas, na minha mente quem é o jornalista ?
                                       O divulgador de notícias ?
                                       O formador de opinião ?
                                       Os olhos da sociedade ?
                                       O porta-voz da verdade ?
                                       O amigo da população ?
                                       O defensor dos pobres e oprimidos ?
                                       0 bajulador dos politicos, dos ricos, dos bem sucedidos ?
                                       0 "achacador" da desgraça alheia ?
                                       O corrupto ativo ou passivo ?
                                       Ou o " mentiroso ".
                                       Uma infinidade de outros adjetivos podem ser colocados nesta lista, que elogia ou denigre a figura do homem como "jornalista".
                                       Pela primeira vez na minha carreira vou ser " cabotino" - que quer dizer falar bem de sí mesmo.
                                       O verdadeiro "JORNALISTA" é aquele - no meu entender - que fala a VERDADE - sòmente a " VERDADE " que o Divino Mestre ao se definir disse " EU SOU A VERDADE E A VIDA ".
                                       Na nossa vida seja na profissão que for, a "VERDADE" deve ser o objetivo maior, e especialmente para o jornalista este deve ser o seu bem supremo......
                   

terça-feira, 14 de março de 2017

ARCÊNIO CORREA E PEDRO SORIANO - NOSSAS FAMÍLIAS


                            Não escrevi antes, por motivos alheios à minha vontade, que prefiro declinar.
Mas, a obrigação de cidadania comunitária, nunca é tarde para exercida.
                           Ainda mais, em uma  cidade como a nossa em que todos são integrantes de todas as famílias.  
                           Arcênio, a mais linda voz que conhecí, pertencia a uma família tradicional da cidade, onde despontam pessoas extraordinárias que me acolheram e deram a oportunidade de continuar vivendo com dignidade, como meu venerável amigo Altino Correia, a quem sinto grande estima e amor e seus irmãos Albino, Alvaro,  Alzira e Armindo.
                           Foi com o Arcênio e o grande Esidro Tacca, não esquecendo o Vinicius Mendes que comecei como (moleque) a "pegar" as escalações dos times que jogavam nas tardes de domingo no Estádio J. Francisco Abegão, antigo J. Andrade e no memorável Parque São Jorge, além do campo da Mariana na Vila Vicentina.
                          Tempos inesquecíveis, memórias eternas de quem sonhava um sonho distante e buscava nas calças curtas de algodão e nas camisas de sacos de farinha de trigo, feitas pela dona Lurdes, ser um dia um radialista e jornalista.
                          Tremendo mais que vara verde, junto com o Arcenio,  apresentei pela primeira  o programa de esportes das 11.00 horas no acanhado e pequeno estudio da Radio Pres. Venceslau no prédio em que funciona a associação Comercial.
                        , O Altino,, o grande reporter, gerente e jornalista era o homem das comunicações em Presidente Venceslau, com um prestígio imenso.
                           Seu irmão, com a bela voz que tinha, logo foi para Presidente Prudente, onde com Joseval Peixoto, hoje ancora do SBT, apresentava o Jornal falado R-84 - da  Radio Presidente Prudente, que eu sempre ouvia para admirar os dois grandes locutores.
                           Assim foi o Arcênio em minha formação.
                           O meu muito obrigado a êle.    
                          E o Pedro Soriano,,,,,, Professor secundario, Homem educado, cortez, culto, português correto, atitudes firmes, presença bonita e elegante, professor efetivo, era um dos partidos mais cobiçados da cidade, além de pertencer à família Soriano exemplo de trabalho, honestidade e honradez.
                         Casou com  a Professora Teresinha Fontolan, lindíssima, e com ela constituiu o par ideal, sonho de todos que buscam a felicidade o amor.
                         A morte os separou mas, Pedro escolheu Ester uma companheira digna de ocupar o lugar da Teresinha, da familia Casari e com quem compartilhou o restante da vida.
                        Pedro além das qualidades pessoais era um venceslauense fanático, Nas inumeras vezes que foi Presidenet da Faive, quando o entrevistava dizia com "ufanismo" que aquela era a melhor "mostra regional da Agro-Pecuária do Oeste Paulista"
                       Não tinha ranços e foi Presidente da FAIVE nos governos Inocencio Erbella, onde construiu o Tatersal de leilões, um exemplo até hoje e implantou a base da infra-estrutura do Parque Alfredo Ellis e nos governos do Tacinho, sempre propondo a concórdia e tendo a franqueza e a honestidade, além do amor a Venceslau, como seus objetivos.
                       Integrante da AEPREVE como um dos sócios, deu aulas muitos anos de Letras nos cursos superiores da Institução.
                      O que mais falar de um homem desta extirpe ?
                      Sòmente agradecer e dizer que foi um patrimonio pessoal e cultural de uma comunidade que se orgulha de ter o privilégio de vê-lo nascer em Pres. Venceslau.
                      Descanse em paz,velhos amigos que logo nos encontraremos de Deus permitir.